12/30/2011

Boas Festas

Caros amigos que visitam este espaço, desejo a todos um 2012 de muita Saúde, Paz, Alegria e Prosperidade. Que em 2012 continuemos desenvolvendo nossos trabalhos e realizando conquistas em todos os campos!

10/30/2011

“Se você acredita que educação não é um bom investimento, tente investir em ignorância!”

“Educação constitui em um dos bens mais valiosos que um individuo pode adquirir. É algo que ninguém pode tirar de você!”
Você certamente já ouviu esta frase, mas saiba que nem todo mundo concorda e pensa exatamente assim, tão pouco atribua tamanha importância a ela.
O que é a educação senão a base para a construção de uma sociedade, um processo de aprendizagem que começa desde cedo. Quando criança, amparado por uma constituição familiar é iniciado o aprendizado das coisas comuns e que desde cedo o prepara para os desafios de uma vida adulta, nessa fase que compreendemos a primeira infância alguns valores são incutidos através dos ensinamentos familiares, esse aprendizado se estende aos anos escolares que começa a sofrer fortes influências externas das demais crianças em convívio, tais valores adquiridos, fatalmente são confrontados surgindo assim novos valores acrescidos ou então transformados pelo ambiente no qual participe, mais adiante a fase que antecede a vida adulta com responsabilidades e desafios antes enfrentados, mas já previstos, por fim a fase onde os valores já estão enraizados e o convívio em coletivo diz muito a respeito da formação de um grupo e de uma classe social.
Educação se traduz em conhecimento e esse conhecimento colocado em pratica é a atitude chave considerada para o desenvolvimento humano e social e está associada a comportamentos dos mais variados tais como: respeito ao próximo, ao mais velho, atenção para questões de caráter humano, disciplina para novas conquistas, compreensão para com os demais a sua volta, enfim, a sentimentos construtivos e respeitosos o que há de mais valioso para a formação da personalidade e uma sociedade justa e igualitária, no revés da educação esta a ignorância que é exatamente o contrário “FALTA OU NÃO USO DA EDUCAÇÃO”.
Bastaria por si só esta explanação se não fosse o fato de que existem muitas pessoas “EDUCADAS” agindo com extrema ignorância. Como pode uma mesma pessoa tida como educada agir com falta de educação?
A resposta talvez esteja no fato de que as pessoas estão se habituando a aceitarem viver em um mundo onde termos como fidelidade, por exemplo, é cada vez mais visto com caretice, os meios de comunicação estão repletos de casos e mais casos que demonstram esta falta de fidelidade, sejam no poder publico, no setor corporativo ou até mesmo em ambientes familiares, aliás, este é o reflexo de um comportamento social politicamente aceitável onde até são expostos argumentos que sustentam ser este comportamento o correto, existem pessoas que até defendem comportamentos reprováveis com declarações do tipo: "esta certo, o mundo não tem mais jeito, se eu estivesse lá faria o mesmo", esse comportamento advém de pessoas que aceitam a apatia com normalidade, mas é claro que não existem só maus exemplos há também os que são dignos de apreciação.
No mundo contemporâneo é comum associar educação a uma boa formação acadêmica, mas a pergunta é. Boas escolas são suficientes para caracterizarem este ou aquele como educado? Diz-se fulano estudou naquela tal escola e depois entrou para tal universidade, ambos fazendo referência a instituições de ponta e hoje exerce o cargo de gerente X ou diretor Y em determinada empresa multinacional, ótimo uma boa formação o coloca entre os mais disputados profissionais do mercado e certamente isto possibilitará viver em melhores condições e até com certas regalias, é de fato louvável que se busque uma posição confortável socialmente, mas isso não pode ser atribuído somente a educação, pois, educação vai além de uma boa formação este associado ao individual e não a sua posição sócio/profissional.
Já a ignorância se refere à falta de educação e significa não necessariamente que o individuo não seja educado ele simplesmente não faz uso da educação que possui, há pessoas, por exemplo, que destratam outras por causa da sua condição sócio econômica ou a cor da pele, sua nacionalidade ou naturalidade, aparência física ou até mesmo a região onde mora, tal comportamento não só advém de pessoas “sem formação”, ele também parte dos “bem formados”, portanto, não tem nada a ver com boa formação e nem falta de educação é ignorância mesmo, há situações onde uma formação que não tenha sido em escolas consideradas como as melhores se torna motivo para que este ou aquele seja considerado inferior numa escala de valores social/profissional e não olhar para o lado profissional e sim para o pessoal nesse caso não é ignorância?
Comportamentos como estes podem ser observados em diversos ambientes sociais, destaco que dentro de algumas empresas é comum questionamentos de certos valores corporativos a “Visão, Missão e Valores” apresentados aos colaboradores como sendo o referencial a ser seguido, na prática são percebidos como meras palavras expostas em quadros que nem sequer são praticados pelos líderes e/ou chefes desta, uma vez que discursos de que nosso maior patrimônio são os colaboradores ao mesmo tempo se contrasta com tratamentos desrespeitosos para com os mesmos e daí fica por isso mesmo. Não é estranho vender uma imagem positiva e praticar ou permitir que se pratiquem tais comportamentos opostos.
Esse exemplo nos da a prova de uma falta de educação neste caso corporativa, provam que na verdade existe uma diferença gritante entre associar sua importância à maneira como nos comportamos em nosso dia a dia e, pior ainda é que reconhecemos isso, mas somos obrigados a nos habituar a comportamentos alheios que bradam a importância da educação, respeito, civilidade e outros mais, não praticam tais comportamentos citados e as conseqüências quase sempre são negativas para o conjunto social.
A educação a serviço a ignorância.
A questão da educação como é vista se estende as mais variadas áreas sociais não só ao aprendizado escolar que é a base para o conhecimento ela também permeia setores onde a falta de é motivo de descontentamentos, fala-se em educação profissional, educação social, educação financeira, educação ambiental, enfim o tema é importante e sua falta resulta em muitos desentendimentos e oportunidades de aplicarem em nome da educação intentos dos mais ignorantes possíveis, como é estranho que a serviço da educação atitudes de extrema ignorância possam levar vantagem.
Esse comportamento acontece porque alguns valores estão se transformando uma vez que educação passou a ser sinônimo de formação e status os menos favorecidos por essa inversão e aqui cabem os que por falta de oportunidades ou então que reagiram tardiamente à situação adversa reagem de forma onde os interesses em jogo se conflitam, acontecimentos na vida política fizeram com que os eleitores na última eleição votassem em candidatos tidos como cacarecos graças ao descrédito nos políticos atuais, contratações nas empresas se traduzem em altos índices de turn-over e absenteísmo e isso vem acontecendo graças a pessoas muito bem “educadas” que tentam inculcar na cabeça das pessoas a importância de acreditarem e se doarem as instituições com promessas que não condizem com a realidade e logo percebidas são manifestadas às vezes de forma negativa e prejudicial, essa educação não é na verdade ignorância.
Outro bom exemplo, ultimamente o tema sustentabilidade vem sendo bastante difundido nos diversos canais de informação, a chamada consciência ambiental há que se mudar a maneira como produzimos, consumimos e descartamos para não exaurirmos os recursos naturais, diante dessa necessidade ambiental empresas logo tomaram parte desta questão e elaboraram o chamado marketing verde que diz respeito à consciência ambiental, porém dentro de algumas delas o desperdício é imenso, vivenciei por algum tempo em uma grande rede varejista e observava a quantidade de alimentos e brinquedos que eram jogados no lixo, lá brinquedos são quebrados a marteladas simplesmente por que a embalagem foi violada, cartelas de yogurtes são jogadas no lixo simplesmente por que uma unidade foi violada e vários são os itens desperdiçados por eles e sem reaproveitamento. Ora consciência ambiental? Eles recebem de volta aquilo que jogaram no lixo e de graça das empresas fornecedoras, mas a imagem que vendem é a de que são conscientes ambientalmente trabalham desta forma e usam o marketing para sustentarem na verdade sua imagem institucional, mas não sozinhas levam a culpa há que se considerar a atitude dos que provocam tais “avarias”.
Porém, é a inteligência a serviço da ignorância, departamentos de marketing explorando a fragilidade ambiental para lançarem intentos que potencializam a captação de clientes, o reforço da imagem institucional e o crescimento das vendas, é aí que entra o grande questionamento. È possível mudar esse comportamento visto que são mais importantes os ganhos imediatos do que a consciência no coletivo?
Mário Sérgio Cortella destaca na obra “Qual é a tua Obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética” aborda a questão da educação continuada e destaca: “Educação continuada pressupõe a capacidade de dar vitalidade à ação, às competências, às habilidades ao perfil das pessoas”, abordando numa característica profissional “Se a liderança não estiver voltada para dar uma prioridade a essa temática da formação continuada, o máximo que ela terá é sucesso extemporâneo”, e será que somente na esfera profissional é que podemos considerar adaptáveis tais conceitos?
Considero que não, como disse mais acima Educação é um processo de aprendizagem constante que começa desde cedo, então, a todo o momento devemos estar atentos tanto a novos aprendizados como a manutenção do conhecimento já adquirido.
Educação não deve ser associada meramente a formações acadêmicas devem ser encarada como o fator principal para o crescimento individual e coletivo, nações que estão hoje na categoria de países desenvolvidos tiveram que investir pesadamente em educação, não só da base, mas em toda área que permeiam o individual e o social, aliás, uma boa base potencializa o entendimento sobre questões das mais variadas, ser educado é entender primeiramente que não se sabe tanto assim e sempre há o que aprender, que seu “pouco” conhecimento não é soberano ele pode ser adicionado ao conhecimento coletivo e também acrescido com o conhecimento alheio, que pode ser associado aos demais conhecimentos, é entender que sua pequena participação na sociedade contribui para uma melhor condição de vida para todos.
Ainda que tenha atingido uma posição social confortável não poderá esquecer jamais que um dia sentou nos bancos escolares e assim como seus colegas de sala nada sabia a respeito de nada, alguém lhe ensinou o básico e hoje seus intentos não são positivos e pretende meramente tirar vantagem da falta de conhecimento alheio. A construção de uma sociedade não é senão os profissionalmente ativos “sustentarem” os já aposentados e os que estão na base social.
Existe uma diferença entre educação e formação, a primeira faz parte de você é insubstituível, a segunda esta em você e pode ser dividida, adicionada, multiplicada. O mercado de trabalho busca profissionais que possam multiplicar o conhecimento depende de como usará se é para levar conhecimento aos demais.

Fonte Inspiradora: “Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética” Mario Sérgio Cortella; Editora Vozes; 141 pag.

9/11/2011

A Importância do Fluxo de informação na Logística

Quando tratamos de fluxo estamos falando de um sentido, um caminho, uma direção a ser tomada, seguida ou alcançada. Naturalmente cada atividade organizacional tem seu próprio fluxo, seja de informação, de materiais ou financeiro que compõe o todo organizacional e de tão importantes será abordado neste texto sob o aspecto da Logística, tratando dessas e outras questões da forma como de fato ela representa: Vital para a sobrevivência de uma organização.
Informação é o bem mais valioso! Sei que muitos já ouviram esta frase e que também concordam com esta afirmação, porém conciliar informações em um ambiente de constantes mudanças não é tarefa fácil, ainda mais se pensarmos que nem toda informação pode ser compartilhada totalmente e que não se deve omitir por completo, pois certas características de negócio dependem da força criativa de indivíduos que desafiados podem trazer a luz soluções para problemas aparentemente sem solução.
Já ouviram o comentário até certo ponto irônico entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética na corrida espacial? De um lado o alto investimento norte americano para desenvolver uma caneta esferográfica que funcionasse num ambiente gravitacional, enquanto os Russos tiveram a grande ideia de levar um simples lápis de escrever.
Exemplos como este podem ilustrar muito bem o quanto a informação compartilhada pode ser benéfica, já pensou se ao invés de estarem competindo entre si fossem parceiros o quanto poderiam evoluir juntando seus investimentos no mesmo projeto, mas a questão é que tipo de informação será de fato compartilhada uma vez que a divulgação aleatória pode até ser prejudicial para os negócios, e nesse caso o vazamento de informações seria uma catástrofe para ambos.
Informação é hoje o bem mais valioso que uma organização pode usufruir em momentos de turbulência de mercado e até mesmo na calmaria uma vez que o compartilhamento pode amortecer uma possível crise e suas proporções.
Na Logística, tratamos os fluxos sob três perspectivas: De materiais, Financeiro e de Informação, aliás, esta perspectiva é observada em toda organização e pensar de forma a integrar estes fluxos é o caminho para uma consolidação forte e competitiva.
O fluxo de materiais se caracteriza pela aquisição de matéria prima para a consequente transformação em uma unidade fabril, utilizando-se do transporte entre os elos da cadeia produtiva, toda atividade de recebimento expedição e armazenamento até a entrega final do produto ao cliente.
O fluxo financeiro é a parcela de capital transferida para cada agente participe na operação, desde a origem até a ponta, ou seja, do cliente final até o produtor da matéria prima.
O fluxo da informação é aquele que permeia toda a cadeia transferindo informações advindas do mercado consumidor. Na extração da matéria prima e o consequente transporte até uma unidade fabril, já se tem uma noção clara do que o mercado consumidor esta disposto a adquirir e a que preço, então segue as operações até a entrega final, porém através de pesquisas e métricas é possível saber o grau de satisfação dos consumidores e tais informações devem ser compartilhadas por toda a cadeia envolvida nas operações para correção e ajustes que impactam na melhoria e eficiência, portanto a informação muitas vezes caracteriza-se como mais importante que as capacidades operacionais dos agentes envolvidos, de posse destas informações várias alternativas e mudanças podem ser aplicadas e maximizar as atividades o que impacta positivamente nos resultados finais.
Uma informação eficiente permeia toda a cadeia nos dois sentidos e em todos os elos a Logística se preocupa com a eficiente troca de informação, pois na ponta está o cliente na expectativa de adquirir um produto quando não já adquirido. Em toda atividade operacional os custos são recorrentes e mensuráveis, mas não a informação. Há sim o custo investido para que os canais de informação sejam eficientes, porém sem o uso compartilhado acabam esbarrando em burocracias culturais e enraizadas dificultando que o fluxo contínuo eleve a capacidade de aproveitar da melhor forma as oportunidades presentes.
Cada organização se preocupa com sua “casa” e entende como cliente o próximo com quem irá negociar seus produtos ou serviços, além dos que já fazem parte de sua carteira, mas é perceptível que os fornecedores impactam diretamente nos resultados desta, caracterizando-se assim como um parceiro no qual compartilhar informações pode dar solidez competitiva ao player.
Antes restrito a contratos comerciais com cláusulas específicas e irrevogáveis, hoje compartilhando informações em reuniões ou em sistemas integrados entendendo a extensão das atividades fortalecendo a marca perante o mercado atuante, assim se caracteriza o novo cenário defendido pelos profissionais de Logística que fazem referência ao termo Suplly Chain “Cadeia de Suprimentos”.
O adm. Paulo Spinato colabora com um artigo postado no Portal Administradores.com.br, sob o título: “A importância do fluxo de informações organizacional” explana que “Informações são um recurso valioso e provocam repercussões em todos os níveis da estrutura organizacional” e que “A comunicação, antes de ser instrumental, é humana. Necessita de resposta para realizar, pois a mensagem sem retorno é uma comunicação falha e incompleta”, defende o autor que de um modo geral a comunicação formal e burocrática, aquela mecanizada muito utilizada no cotidiano é a mais preocupante em termos de eficácia destes mecanismos e não uma linguagem que possa simplificar a compreensão do conteúdo público, o que torna muito mais difícil a motivação e entendimento sistêmico das diretrizes, de outra forma estão mais preocupados com modelos hierárquicos do que o compartilhamento eficiente das informações.
O que difere informação de comunicação é que a primeira se preocupa em transmitir aos parceiros informações acerca das atividades profissionais, ou seja, transmitem o que esperam de cada um isoladamente e em conjunto com propósitos profissionais integrados, enquanto a segunda: ressalta Paulo Spinato: “está centrada na notícia escrita, nas circulares, nos boletins, nos memorandos, nos avisos, nas ordens de serviço e nos manuais de procedimentos” de modo que não se caracteriza informação e sim apenas comunicação.
Há que pensarmos na importância que é devida a informação há vários exemplos de atividades totalmente desorganizadas, onde cada um, preocupado com o próprio umbigo negligencia o compartilhamento de informações estratégicas, há que se entender que as características de mercado atuais exigem que as relações sejam de parcerias, então quanto mais eficiente for a informação melhor as chances de aproveitamento das oportunidades momentâneas, defender seu lado pode até ser uma boa estratégia para se esquivar dos problemas atuais, mas o mercado é cruel e implacável e quando mudarem os ventos a falta de parceria pode representar duras perdas econômicas, de mercado, prestígio, quando não um impedimento ao crescimento sustentável.
Há algumas décadas atrás grandes organizações eram donas sozinhas de toda estrutura assim chamada de verticalizada e todo departamento era visto como parte fundamental para o todo, com a nova estrutura organizacional, atualmente a verticalização se mantém nos mesmos moldes, só que com estruturas departamentais independentes e sob a gestão de “terceiros”, porém sua importância continua a mesma, então, quanto mais informação compartilhada melhor, ao invés de tratar o fornecedor como mero fornecedor, o enfoque passa a ser vê-lo, tanto a organização como um todo como cada agente colaborador como parceiro de negócio.

Texto de autoria de:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Tecnólogo em Logística pela Universidade Nove de Julho

Contribuição orientadora de Paulo Spinato  
Especialista em Administração Estratégica e mestrando internacional em Gestão Estratégica de Negócios, com ênfase em Gestão da Inovação.
Desempenha funções de professor em cursos técnicos na área de Gestão Empresarial e Desesenvolvimento de Projetos, além de orientador de TCC's.
Foi o consultor melhor avaliado durante sua atuação pela UNIJUÍ nos anos de 2005, 2006 e 2007.
Entre suas principais entidades clientes/parceiras estão: ApexBrasil, SEBRAE, SEDAI - Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, UNIJUÍ, SINDILOJAS, IPD - Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento e COEDUCARS/SESCOOP.
Possui várias atuações em demandas relacionadas à Análise de Cenários (Diagnósticos), Planejamento Estratégico, Marketing (incluindo Pesquisas de Satisfação, Pesquisas de Mercado e Planejamento de Mídia), Financeiras (abrangendo Plano de Negócios e Estudo de Viabilidade), Pesquisa de Clima Organizacional e Programa 5 S's.
Filiado ao CRA/RS (Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul) presidiu nos anos de 2008 à 2009 a Associação dos Bacharéis em Administração de Ijuí e região (ABAI).

Referências Bibliográficas:

Antônio Galvão Novaes “Gerenciamento da Cadeia de Distribuição”

Portal Administradores.com.br/ Paulo Spinato “A importância do fluxo de informações organizacional” http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-do-fluxo-de-informacoes-organizacional/45057/ Dia 05/09/20011.

8/27/2011

Como pensar de forma integrada?

No comércio varejista “aquele da ponta que lida diretamente com os clientes finais” vários processos dão vida ao fomento econômico de uma organização e diversas atividades suportam que tais processos sejam mensurados tendo como indicadores positivos índices de vendas e satisfação dos clientes.
Já parou para pensar o quanto atividades de bastidores que muitas vezes não são observados pelos consumidores podem fazer toda a diferença na hora de mensurar esses resultados? O quanto é importante que sejam alinhadas com setores de vendas e produção?  No qual são os mais importantes em termos de garantia absoluta de atendimento rápido e preciso.
Porém a que se destacar que:
Para atingir resultados positivos entram em cena departamentos competentes preocupados com a perfeita aquisição das matérias primas para a transformação, levando em consideração os custos e demais preocupações existentes na gestão de um todo, e para tais setores como o de compras, por exemplo, ainda que não tenha sua importância associada na hora de indicarem qualidade pelo cliente, representam sim importância vital para o indicador, ainda que não sozinho.
Pensando no ciclo entre aquisição de matéria prima, recebimento, estoque, e conseqüente transformação da matéria prima em produto acabado e consumido, quanta atividade envolvida, e quantos agentes profissionais doando o seu melhor para que se complete o ciclo, ainda mais sabendo da continuidade dia após dia.
Um processo cíclico e de grande importância que destaco neste contexto refere-se ao recebimento de mercadorias, e em qualquer atividade comercial lá esta a figura do recebedor conferente, que dotado de competências tais, faz com que aquilo que previamente é conhecido seja conferido e ajustado com o setor de compras.        
Trabalho de bastidores!
As atividades de recebimento de mercadorias geralmente não são vista pelos que fazem uso de um ambiente de consumo seja em que ramo de negócio a organização atue, portanto essas atividades complementam o que compreendemos ser Logística e por si só não pode ser atribuído todo e qualquer indicador de sucesso, uma vez que não há sucesso se somente um ou outro setor atua visando destaque, sucesso é o resultado de um conjunto de fatores e/ou departamentos que visam o mesmo objetivo.
Imaginemos hipoteticamente o segmento de restaurantes, produto alimentício e de necessidade básica, caso o cliente opte por adentrar no ambiente em uma situação esporádica e momentânea, porém este visando satisfazer uma necessidade vital se depara com um acolhimento antes não visto, onde tudo parece ser feito de uma forma diferente dos demais já vistos. Quais seriam as conseqüências deste acontecido? Encantamento? Talvez! O fato é que tudo antes foi feito para que estas sensações fossem percebidas pelo cliente, e é aí reside minha argumentação.
Antes de conhecer os resultados há de se estruturar toda a cadeia produtiva dotando-a de competências para suprir os objetivos a serem atingidos, portanto lá na ponta estará alguém tido como cliente que não saberá como as coisas são feitas, simplesmente ele percebe que é bem feito.
Agora volto ao ponto que fiz referência: O recebedor então pode e deve receber toda e qualquer mercadoria a ser entregue? Claro que não! Existem características sensoriais a serem observadas no recebimento no tocante aos alimentos, perfeito acondicionamento dos produtos perecíveis respeitando a peculiaridade de cada alimento, atentar para a fabricação e validade exercendo controle rígido evitando a maturação e a conseqüente perda. Ademais o preparo também deverá tomar certos cuidados para então se completar o ciclo desde a compra do produto até a entrega final ao cliente.
Deixando de lado o exemplo dado, é observado em todas as organizações que determinados departamentos são mais valorizados enquanto outros menosprezados e não digo isto no tocante à remuneração e sim nas contratações dos colaboradores e nomeações de “lideres” o que impacta negativamente na percepção dos clientes.  
Logística é isso! A integração de departamentos diversos objetivando atingir sucesso, alinhando as responsabilidades e tratando da importância que cada um exerce na cadeia produtiva, seria absurdo pensar que este ou aquele departamento é o mais importante, este ou aquele é o mais profissional, dessa forma em nada contribui para o sucesso organizacional.
Portanto a Logística propõem a gestão integrada dos processos, desde o setor de compras “administrativo”, passando pela transformação “atividades operacionais” e entrega do produto ou serviço ao cliente final “vendas”.          
Exercer a gestão integrada é pensar sistemicamente, olhar a organização como um todo e atribuir importância igualitária entre os membros de sua equipe, pensar e agir assim é ser Logístico!
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Tecnólogo em Logística-Universidade Nove de Julho-2011 

8/21/2011

A Administração no futuro

Creio que certamente todos já ouviram questionamentos acerca de: Como será a administração no futuro? Quais elementos serão adicionados ao moderno e dinâmico cenário de negócios? O que será incorporado aos domínios administrativos? O que se espera como competência do administrador inserido neste contexto?
Certamente essas são perguntas das quais estudantes, profissionais, mestres e doutores se debruçam em busca de respostas coerentes com a realidade atual e evolutiva no campo da administração, perguntas como estas já são discutidas em diversos meios de comunicação, dada a dinâmica atual dos negócios que antes estavam perfeitamente atendidos pelo consagrado modelo PDCA “planejar, dirigir, controlar, agir” entre outros elementos característicos da ciência administrativa.
Em uma nova era, onde tecnologia e padronização dos produtos e serviços para os players, em pouco se diferenciam quando inseridos num ambiente de competitividade acirrada, ainda que seja verdade a participação de concorrentes sem estrutura sólida esses também os desafiam, pois acabam por participarem efetivamente desse contexto disputa mercadológica.
“O risco de errar não é uma probabilidade, mas uma certeza” afirma Idalberto Chiavenato, e errar num cenário como este é pôr em risco toda a estratégia de mercado na disputa cliente a cliente, porém errar é tão relativo quanto complexo, uma vez que as áreas se inter-relacionam e qualquer desvio pode impactar nos resultados finais, e questões de tempo dificultam a identificação precoce desses desvios.
Há que destacar a importância deste tema e como cada organização lida com sua evolução natural. Ha pouco tempo atrás para as organizações comerciais, produção e vendas caracterizavam-se como as principais áreas, independente do segmento de mercado, o importante foi e sempre será o cliente e a disponibilidade em atendê-lo de imediato certo, também ha pouco tempo se descobriu que áreas de suporte poderiam agregar valor ao cliente e reduzir custos com a Logística ainda que certas limitações impeçam sua capacidade de potencializar as operações.
Também se descobriu que pessoas que trabalham nas organizações são importantes e não mais meros ativos administráveis ou recursos inertes e padronizados, assim entendemos que os STAKEHOLDERS “público com o qual a organização se relaciona” não só esta restrita a clientes e fornecedores diretos e sim a sociedade como um todo, portanto, deve atuar no mercado com ética e responsabilidade sócio ambiental.
É perceptível a todos que além dos ativos tangíveis, uma organização deve se preocupar também com seus ativos intangíveis, além de toda dinâmica de mercado já conhecida, a organização que deseja caminhar a caminho do sucesso deverá passar pelos talentos, “pessoas dotadas de competências fundamentais para que se possa falar em capital humano e capital intelectual” destaca Idalberto Chiavenato, de onde tiramos a máxima. “Não há nada em uma organização que seja feito, senão por pessoas”
De certo que os desafios enfrentados por profissionais da administração estão se tornando cada vez mais complexos e exigindo desses cultura interdisciplinar além de constante atualização técnica, gerencial e de pessoas.
Como será a administração no futuro?
Pergunta desafiadora, mas certamente a resposta para esta questão será conhecida de várias maneiras e com diversas respostas, todas elas convergindo para a melhoria das organizações, dos estudantes acadêmicos, dos profissionais administradores e da sociedade como um todo, além de lidar com inúmeras variáveis conhecidas e das quais serão acrescentadas, uma coisa é certo será realizada por pessoas, então, seja como for, para os amantes e entusiastas motivos que os farão desafiados não faltarão!

Referência bibliográfica: Revista Administrador Profissional julho/2011

Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Tecnólogo em Logística-Universidade Nove de Julho-2011 

8/07/2011

Invista em Cadeias de Abastecimento Sustentáveis

Organizações com este foco estão redesenhando suas cadeias de abastecimento para responderem a crescente questão na demanda por preços competitivos e soluções ambientalmente responsáveis.
Até recentemente, as cadeias de abastecimento eram projetadas para entregar produtos no prazo e com o menor custo possível. Este ainda é o foco para muitas empresas, mas as preocupações dos clientes aumentaram quanto ao consumo de energia e preservação do meio ambiente, incluindo o aquecimento global. Portanto, as ações relacionadas à sustentabilidade vieram para ficar. As organizações com este foco estão redesenhando suas cadeias de abastecimento para responderem à crescente demanda por preços competitivos e soluções ambientalmente responsáveis.
Redesenhar malhas logísticas em redes sustentáveis é mais do que dar o tom verde à cadeia de abastecimento, também está relacionado à redução de custos. Empreendimentos com cadeia de abastecimento “verde” devem ser de baixo custo, já que estes estão associados ao uso de recursos e, quanto menos necessidade, menor o custo.
Muitas empresas estão despreparadas para serem sustentáveis e não imaginam quantos benefícios econômicos e sociais estão envolvidos na preservação ambiental. Acabam por subutilizar suas redes logísticas e desconsideram questões de visibilidade do fluxo de materiais e informações para melhor controlar as operações de suas cadeias de abastecimento e seus impactos ecológicos.
O uso de ferramentas nos projetos de cadeias de abastecimento incrementa os resultados, incluindo: localização de fornecedores, gerenciamento de riscos, melhoria nos níveis de serviços e mudança nos modos de transportes e política de estoques.
Empregar otimização matemática, ou pesquisa operacional, com modelos de cálculo de emissão de carbono para análise dos vários tradeoffs, permite às empresas identificarem redes logísticas eficientes e com baixa emissão de dióxido de carbono.
É possível identificar melhorias imediatas com a modelagem das emissões de carbono integrada aos projetos desupply chain. As aplicações, não puramente baseadas em custos - mas também com viés ambiental, podem influenciar as empresas a médio e longo prazo na determinação do número de instalações (CD’s, fábricas, etc.), o dimensionamento e a capacidade para desenvolver serviços enquanto, também, reduz seu footprint de carbono.
Aqueles que utilizam ferramentas para projetar suas cadeias de abastecimento beneficiam-se de um planejamento dinâmico entre decisões de fazer ou comprar, entre outras. Através de modelos, podemos quantificar os custos, níveis de serviço e implicações ambientais para cada um dos cenários estudados e prepará-los para as mudanças.
Analisando o impacto do transporte dos produtos e o meio ambiente, podemos obter grandes economias com transportes mais eficientes que, em termos, significam menores gastos com combustíveis e custos da operação logística.
Estoque Conta
Com o projeto de redes logísticas, empresas podem ganhar com seus planos de distribuição ambientalmente adequados. Uma análise e cálculo dos níveis de estoques contribuem na otimização entre níveis de serviço, investimento em estoques e o carbono associado com diferentes modos de transporte e freqüência de reabastecimento.
A mudança para uma cadeia de abastecimento projetada para redução nos níveis de emissões é mais do que o uso de uma ferramenta. Necessita estratégia, compromisso de longo prazo e flexibilidade para se adaptar às exigências de seus clientes.
Edson Carillo é membro do Conselho de Ética da Aslog – Associação Brasileira de Logística, além de diretor da Global Connexxion do Brasil, Consultoria em Supply Chain Engineering.

Rapidão Cometa faz o maior investimento em pessoal da história da empresa

Operador Logístico vai investir R$5,7 milhões em formação, treinamento e capacitação 
O Rapidão Cometa, um dos maiores operadores logísticos do País, vai investir R$ 5,7 milhões em programas de treinamento, capacitação e formação de pessoal ao longo de 2011. Os aportes, 100% maiores que o realizado no ano passado, vão alcançar todos os 8,1 mil colaboradores da companhia, no maior investimento voltado para o setor de recursos humanos já desenvolvido pela empresa. De acordo com a diretora de recursos humanos da empresa, Erica Mansilla, parte dos investimentos contemplam a criação e implantação de duas ações voltadas para a formação de trainees e de gerentes operacionais. "Estaremos formando dez novos profissionais em cada um destes cursos específicos. Quando considerados os programas de formação de líderes operacionais, conferentes, motoristas e de estágio, esperamos formar 305 colaboradores neste exercício. No ano passado foram formados 120 profissionais através destas iniciativas internas do próprio Rapidão", explica Erica. Segundo ela, 90% dos gerentes são formados na casa enquanto o índice de formação de supervisores, líderes operacionais e encarregados chega a 80%. Os demais cursos, que envolvem capacitação, reciclagem e treinamento são dirigidos a todos os outros setores e departamentos da empresa de maneira a aprimorar a qualidade do trabalho desenvolvido junto ao cliente, otimizando o desempenho operacional e dos processos internos. Os programas internos permitem, ainda, a identificação de lideranças intermediárias, redução de conflitos, entre outras vantagens. O aumento dos investimentos na área de recursos humanos é justificado pelos planos de expansão da empresa, que pretende crescer 15% neste exercício e está abrindo filiais em diversos estados do País, em função do aquecimento da economia nacional. "Também é bom observar que mão-de-obra especializada e qualificada é um bem extremamente precioso. Os treinamentos e programas de formação são uma forma que temos para identificar e reter talentos dentro do Rapidão. Estamos "fabricando" estes talentos de maneira a dar sustentação aos planos de crescimento da empresa", observa. 
Fonte: Revista Mundo Logística

7/31/2011

Para quem teve Marechal Rondom é dificil imaginar o apagão

Acredito piamente que o problema está muito relacionado à logística, e logística, de uma forma simplificada e ilustrativa, pode ser entendida como a ferramenta que não só torna fácil o ir-e-vir de matérias-primas, informações e produtos, mas também os coloca sempre à disposição no local e na hora em que sâo exigidos.
Em ritmo de emergência, o governo tem anunciado investimentos módicos para combater a "fome" da nossa infra-estrutura, o que não deixa de ser relevante, pois o Brasil precisa atacar as emergências, fazer a lição de casa que estava muito atrasada, e isso não será tarefa fácil, pois demandará investimentos vultosos, incluindo os recursos a serem gerados pela Parceria Público Privada.
O problema é que isso, isoladamente, não basta para o nosso País. É preciso pensar a logística dentro de um Plano Estratégico para o Desenvolvimento da Logística Nacional, que contemple a curto prazo, através das atenções às contigências, ações emergenciais, ajustes e direcionamentos como estamos começando a ver no momento. No médio prazo, deve-se dar atenção à transição de modelos e no longo prazo, com horizonte de 10 e 15 anos, deve-se direcionar o foco para sustentabilidade do sistema logístico brasileiro.
OS TRÊS PILARES DO PLANO
Acrescento ainda a meu raciocínio que esse plano não pressupõe atenção exclusiva ao transporte, mas a todas as áreas que compõem a logística nacional. Assim, ele concentraria esforços em três pilares fundamentais: a vocação logística e matriz de transportes dos estados e seus municípios-chave; os negócios atuais e as oportunidades econômicas regionais, incluindo criação de cluster e pólos; e os eixos de exportação associados ao desenvolvimento do comércio exterior. Esse plano, se bem estruturado, pode ser uma arma poderosíssima para a alavancagem planejada e coordenada de oportunidades econômicas regionais.
Há consenso entre especialistas que necessitamos investir algo em torno de US$ 80 bilhões nos próximos 10 anos para colocar nossa infra-estrutura de transportes num nível aceitável. Entretando, não tenho dúvidas de que tais investimentos não surtirão resultados para o desenvolvimento do País se não estiverem vinculados a um plano articulado entre o governo federal, estados, municípios, entidades de classe e a iniciativa privada.
Para quem teve um Marechal Rondon é difícil imaginar que um "apagão" esteja a incomodar tanto. è que o marechal, que viveu 92 anos, promoveu verdadeira revolução no Brasil. Geógrafo, fez levantamento de milhares de quilômetros de terras e águas, determinou longitude de mais de 200 localidades, increveu no mapa do Brasil mais de uma dezena de rios até então desconhecidos e corrigiu erros grosseiros sobre o curso de outros tantos. E ainda instalou milhares de quilômetros de linhas telegráficas.
Rondon foi muito mais do que ícone nacional. Seu nome está inscrito em placa de ouro na Sociedade Geográfica de Nova York, como o maios estudioso e explorador das terras tropicais. É por isso que, se estivesse vivo, o "apagão" logístico sequer teria acontecido, é que Rondon também era pura logística. De dois anos para cá, a expressão "apagão logístico" tem sido utilizada diariamente para indicar as mazelas da infra-estrutura de transportes e dificuldades de escoamento da produção. Nela, ha três significados claros: trata-se realmente de uma bem-cunhada frase; a infra-estrutura nacional clamorosamente está mambembe: e o Brasil ainda não mostrou, de forma consistente que quer eliminar tais gargalos.

Texto de autoria de :
 Pedro Francisco Moreira
* Presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML) e diretor-geral da Chep do Brasil. 

7/09/2011

A importância das Embalagens na Logística

O crescente volume de vendas no setor varejista acarretou em mais operações logísticas, o então estoque que anteriormente servia como segurança disponibilizando os produtos para consumo imediato agora já não mais trabalha nos mesmos moldes, sendo racionalizado na medida que atenda as necessidades momentâneas equilibrando a demanda com a disponibilidades dos produtos, no varejo podemos entender que o que não pode faltar é clientes e mercadorias disponíveis para a venda.
Na busca por atender da melhor forma os clientes a exposição dos produtos nas gôndolas tendem a ser mais atraentes e informativos, não basta a simples exposição se estes produtos não acompanham algumas recomendações impostas pelos órgãos que regulam as atividades no setor e de certo que fazem os produtos ficarem mais atrativos.
Portanto as embalagens reúnem alguns elementos considerados necessários tais como: “Informações sobre composições nutricionais, prazos de validade, fabricante, serviço de apoio ao consumidor, agência reguladora e advertências sobre como acondicionar, manusear e manter em local apropriado, etc...”.
No âmbito da Logística essas embalagens também trazem algumas características que facilitam a sua movimentação e estocagem, mesmo que a preocupação seja reduzir os estoques a movimentação de transporte e atividades de carregamento e descarregamento nas docas devem ser acompanhadas se certos cuidados e acondicionamento das mercadorias para evitar avarias operacionais e outras perdas provenientes da má operacionalidade e gestão.
A embalagem é vista como a reunião de quatro competências fundamentais:  Marketing, Design, Logística e Meio Ambiente.
Segundo especialistas a embalagem, vista sob a ótica sistêmica, compreende o conjunto de operações, materiais e equipamentos utilizados com as finalidades de acondicionar, proteger, conservar, transportar e armazenar produtos ao longo das diversas Cadeias de Suprimentos. Assim contribui para satisfazer seus respectivos integrantes, com ética, com informação, respeito ao meio ambiente, atendendo aos direitos do consumidor com custos adequados.
A logística trata a questão das embalagens da forma que ela merece, sendo um recipiente de proteção, agrupamento e facilitador no transporte e armazenagem, em logística as mais conhecidas e aplicadas são as embalagens para o consumidor, conhecidas como de marketing ou primária, embalagem industrial conhecida como de logística ou secundária, embalagem de convenção usada para acomodar os produtos, embalagem facilitadora e embalagem de Quinto Nível. Sendo que:
Primárias: Envolvem diretamente o produto, é  aquela que os clientes tocam e extraem as informações contidas a cerca do produto.
Secundárias: Protegem a primária, geralmente embalagens maiores que compactam poucos produtos utilizadas para transporte e manipulação manual, por exemplo caixa de chocolate Bis.
Terciárias: Caixas de papelão, madeira e plástico, também muito utilizadas na movimentação manual e de transporte, pois compacta em seu interior um maior número de produtos.
Quaternárias: Facilitadoras na movimentação, pois concentra um número maior de unidades em seu interior. Paletes são exemplos ainda que abertos o perfeito acondicionamento de caixas de papelão podem facilitar o deslocamento de lugares ou até mesmo a transposição de um lugar a outro.
Quinto Nível: Contêinerizada ou especiais para serem usadas em longas distancias. Muito utilizado tanto para transporte internacional de cargas via mares e oceanos e também com extensor de “estoques”.
As embalagens além informar a natureza e especificações de cada produto são também capazes de protegê-los de avarias de todos os tipos, facilitam a movimentação nas docas de carga e descarga e reduzem os espaços ocupados na armazenagem, isso só é possível por meio da consolidação que é o montante compactado num mesmo recipiente, mas para que isso seja eficiente vejamos alguns materiais utilizados na sua operação.
São diversos os tipos de materiais usados para acondicionar as mercadorias e dependendo do tipo de produto determinado material é mais apropriado que outros, pois cada produto tem suas próprias características. Além da proteção, essa compactação cria um centro de força sendo possível empilhar as caixas em um mesmo local aproveitando melhor o espaço físico tanto no armazém quanto no modal de transporte.
Os materiais mais usados são: “papelões, plásticos, isopores, madeiras”.
Papelão: Material dos mais utilizados nas operações logísticas, suas características principais são: proteger o conteúdo de choques, consolidar um montante dentro da caixa e empilhar essas mesmas caixas.
Alcochoamento: Forração dos produtos para proteção no transporte e empilhamento em vários tipos de materiais os mais comuns são: plásticos bolhas, isopores, papelões e plástico resinite.
Paletes: Material utilizado para consolidação de mercadorias semelhante a um estrado de madeira, de madeira, ferro, aço ou plástico, tem como característica principal facilitar o deslocamento das mercadorias pelos macacos hidráulicos e empilhadeiras.
Contêineres: Uma forma de embalagem muito usada para transporte a longas distâncias assim como forma de extensão em alguns depósitos, semelhante a caixas são construídas em ferro ou aço suas dimensões são padrão e existentes em dois tipos sendo desde o modelo convencional até os conhecidos como Reefers “contêineres refrigerados”.
Seja qual for a atividade logística a ser executada, as modalidades de transporte, o conhecimento das agências, os tipos de embalagens a serem usadas de forma eficiente ou os materiais que serão aplicados na proteção dos produtos, tudo isso é logística e quanto mais conhecimento a respeito melhor será o planejamento elaborado pelos gestores atuantes.
Outro aspecto tem elevado a importância das embalagens, a questão Sustentabilidade e Logística Reversa que é o refluxo dessas embalagens, já se fala em Logística Verde, um selo que caracteriza as operações sustentáveis e dessa forma a elaboração de produtos e a consequente recolha dos descartes é objeto de atenção dos atuantes da área.
No Brasil as embalagens celulósicas detêm 41% de participação, seguidas pelo Plástico - 29%, metal - 19%, vidro - 10% e madeira -1% . Ocupamos atualmente o 9º lugar no ranking dos países que reciclam papel, o que corresponde a 38,5% da produção anual de embalagens celulósicas.
As embalagens além de atender as necessidades exigidas e ou necessárias e contribuirem para os operadores manipularem com mais facilidade é hoje objeto que visa atender as questões ambientais com um conjunto de ações educativas entre empresas e consumidores para o seu descarte consciente.
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira. 
Formado em Logística pela Universidade Nove de Julho-2010 
Referência:
Nyssio Ferreira Luz - nyssio@ibralog.org.br é Diretor Presidente do IBRALOG. Formado em Engenharia Mecânica pela UFMG com especializações em Projetos Industriais, Gestão de Materiais, Manutenção Industrial e de Equipamentos Móveis, Suprimentos e Logística Empresarial.

6/30/2011

Recebimento de Materiais

Por: Sergio Lopes de Souza Junior

A função básica do recebimento de materiais é assegurar que o produto entregue esteja em conformidade com as especificações constantes no Pedido de Compra.
Note que o fornecedor, no momento da entrega, é um cliente para o setor de recebimento da empresa compradora (por mais paradoxal que possa parecer) e, portanto, deve ser tratado com a deferência apropriada a um cliente.
Assim, procedimentos adequados na portaria da empresa, permitindo a rápida entrada dos veículos, são necessários para que o recebimento do material se processe sem prejuízo para nenhuma das partes. Esses procedimentos devem apresentar:
• comunicação eficiente entre portaria e o setor de recebimento;
• pessoal treinado para os procedimentos de entrada de fornecedores na empresa;
• redução, ao mínimo possível, da burocracia para o preenchimento de autorizações de entrada na empresa;
• capacidade de recebimento adequada ao volume de entrega de materiais pelos fornecedores, inclusive em períodos de maior demanda, evitando filas e tempo de espera que os prejudiquem sobremaneira;
• estacionamento adequado para os veículos que estão aguardando a entrada no site
A liberação para o pagamento de materiais ou serviços ocorre após a conferência dos mesmos.
A conferência pode ser feita na retirada do material no fornecedor, assim como no recebimento no site.
Todos os materiais devem estar acompanhados dos documentos constantes dos pedidos de compra, que podem variar de um caso para outro. A Nota Fiscal deve acompanhar todas as entregas.
Quando o fornecedor entregar os materiais nas Unidades isso deve ser feito na área de recebimento físico/fiscal. A entrega em outras áreas poderá implicar em extravio ou atrasos indesejáveis.
Possíveis não-conformidades poderão ser:
•         especificação
•         prazo de entrega
•         quantidade
•         preço
•         impostos
•         valor do frete
•         outros itens específicos

Sergio Lopes de souza Junior

Especialista em automação de projetos de engenharia.Administrador de CAD/CAE Administrador de Sistemas de Materiais Oracle Master Certified Consultor Técnico

6/18/2011

As Novas leis da Agência Nacional do Petróleo-ANP

Foram criadas pela ANP portarias que regram o mecanismo de coleta de óleos lubrificantes usados, cujos conteúdos objetivam reforçar o cumprimento da Resolução 9/1993 instituída pelo CONAMA.
Esta resolução considera que a reciclagem do óleo lubrificante usado ou contaminado é instrumento prioritário para a gestão ambiental. Assim, todo o óleo lubrificante usado ou contaminado deve obrigatoriamente ser recolhido e ter destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o ambiente, sendo proibidos quaisquer descartes em solos, águas subterrâneas, no mar e em sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais.
As portarias registradas sob os números 125, 126, 127 e 128/99 ditam normas para o gerenciamento do recolhimento, coleta e destinação final dos óleos lubrificantes usados. Segundo as novas portarias, os produtores e os importadores de óleos lubrificantes acabados são responsáveis pela coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado, proporcionalmente ao volume de óleo acabado que comercializam, podendo, para tanto, contratar empresas coletoras credenciadas e especializadas para esse serviço.

Fonte: Meio Ambiente Industrial

6/07/2011

Os benefícios dos treinamentos corporativos

Com a alta competitividade que se observa entre as empresas do mundo inteiro, qualquer fator que possa influenciar no poder de decisão dos clientes é extremamente importante.
E, quem será que pode contribuir efetivamente para esse momento de decisão do cliente?
Resposta fácil: Os seus funcionários.
São eles que estão "face by face" com o cliente. Depende deles a imagem que o cliente terá da sua empresa e da satisfação, ou não, com o atendimento prestado por ela. Portanto, não há nada mais inteligente do que manter a sua equipe treinada e motivada para atender o seu público de forma a superar as expectativas dele e, dessa forma, encantá-lo.
Uma equipe treinada corretamente é responsável por muitos "negócios fechados" para a sua organização, pois além dos benefícios a que os treinamentos se propõem, eles causam um grau de satisfação nos colaboradores que é imensurável.
Quando uma empresa proporciona ao seu funcionário um treinamento ela mostra que, além de estar "antenada" com o mercado, aquele colaborador, de alguma forma, é importante para ela. E está dando a ele a oportunidade de crescer profissionalmente. Esta simples ação, faz com que este funcionário sinta-se bastante motivado e valorizado como profissional, aumentando as chances do seu atendimento ser excepcional e o seu empenho e produtividade aumentarem significativamente.
Os benefícios não param por aí. Esses treinamentos também entram na balança quando um colaborador da sua empresa é seduzido por uma proposta do concorrente. Além de avaliar salário, cargo e horários, os funcionários avaliam as oportunidades de crescimento profissional que terão neste novo emprego, avaliam o clima organizacional em que irá trabalhar.
Outro fator importante a ser observado é que o cliente muda, as necessidades mudam, o mercado muda e, portanto, nossas atitudes também tem que mudar. De nada adiantar proporcionarmos um treinamento para a nossa equipe e achar que isso vale até o fim do contrato de trabalho. É necessário reciclar esses funcionários periodicamente para que acompanhem as mudanças do mercado.
Um dos maiores desafios do século XXI é reter talentos. E você, gosta de desafios?
Texto cedido por: Bruno Castro
Empresário. Sócio e diretor comercial da Investplan Soluções em Crédito, que atua no setor de crédito imobiliário, consignado e consórcios.
É graduando em Administração de Empresas na Faculdade da Cidade do Salvador, com extensão em "Gestão de Pessoas" e "Gestão Estratégica & Negociação" pela Faculdade Estácio/FIB.
Realiza consultoria, ministra palestras e treinamentos em parceria com os Administradores Rayme Soares e Dilson Modesto para empresas privadas e diversas IES.

6/01/2011

Livro: Logística Reversa - em busca do equilíbrio econômico e ambiental

É com muita satisfação que informo que meu livro: Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental, já está disponível para compra no site:http://www.clubedeautores.com.br/book/44969--logistica_Reversa

A motivação para escrever este livro surgiu das minhas pesquisas e vivência profissional na área de Logística Reversa nos últimos anos.


Patricia Guarnieri
Doutoranda em Engenharia de Produção (UFPE)
Mestre em Engenharia de Produção (UTFPR)
Professora, pesquisadora e consultora
Editora do Blog Logística Reversa e Sustentabilidade
http://patriciaguarnieri.blogspot.com/


***"Valorize sua vida e o meio ambiente! Desperdício ZERO! Imprima somente o necessário."***

5/10/2011

Sacola descartável deve ser abolida em SP até 2012

Governo e supermercados assinaram acordo para acabar com o uso; no estado são consumidas 2,5 bilhões de sacolas plásticas

Gustavo Uribe, da Agencia estado

Sacolas plásticas: até 2012 elas não serão mais usadas em São Paulo

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou hoje um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para acabar com o uso de sacolas plásticas descartáveis. Estima-se que, por mês, são consumidas cerca de 2,5 bilhões de sacolinhas plásticas de origem petroquímica nos supermercados paulistas. A meta do governo e da associação é eliminar a utilização dessas sacolas a partir de janeiro do ano que vem. 
A iniciativa já é realidade em Jundiaí, no interior do Estado, onde o uso da sacola descartável foi praticamente abolido. De acordo com a Apas, a maioria dos consumidores opta pelas sacolas retornáveis e carrinhos de feira, e poucos pagam os R$ 0,19 pela embalagem biodegradável, feita de amido de milho. Além disso, os supermercados oferecem caixas de papelão para o consumidor. Segundo a Apas, a substituição de embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu a aprovação de 75% da população.
O protocolo assinado hoje por Alckmin para levar essa prática a todo o Estado, na abertura do 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista, prevê que os supermercados terão seis meses para fazer campanhas de estímulo à mudança de hábito.O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participou da cerimônia e disse que o projeto vai ao encontro dos anseios dos brasileiros. "É muito importante que a gente possa avançar em políticas públicas que protejam o meio ambiente", defendeu. O prefeito disse ainda acreditar em um entendimento para que, numa segunda etapa, as sacolinhas biodegradáveis não sejam cobradas, mas oferecidas gratuitamente aos consumidores.
Na chegada, o governador enfrentou protestos de representantes do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo. Cerca de 50 manifestantes carregavam faixas em que acusavam Alckmin de reduzir empregos e aumentar o lucro dos supermercados. O coordenador político do sindicato, Osvaldo Bezerra, alega que o projeto pode representar o fechamento de 20 mil vagas diretas e 100 mil indiretas. "Essa iniciativa causa impacto negativo na geração de empregos e aumenta o custo para o consumidor, que terá de pagar pelas novas sacolas"
O benefício ambiental, no entanto, deve ser grande. Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente indicam que são produzidas no País 210 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima da sacolinha). Nos aterros sanitários, elas levam 100 anos para se decompor e se misturar ao solo. Já a sacola biodegradável, segundo a secretaria, se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro.
Texto extraído do Portal Exame 10/05/2011