3/27/2011

RFID nas Cadeias de Suprimentos

O uso de modernos sistemas de tecnologias estão cada vez mais se intensificando ao uso cotidiano, nesse vídeo é possível conhecer as tendências de mercado aplicado as operações Logísticas e como isso irá transformar as relações de compras.






3/25/2011

Liderança e seus diferentes estilos

Liderança é um termo bastante utilizado em diversos segmentos da sociedade e está relacionado a direção ou caminho a ser seguido. Pode também representar o resultado de um caminho ou trabalho realizado com excelência, mas é bom lembrar que este trabalho só é realizado pela somatória de esforços individuais, portanto não há liderança se não houver a participação de pessoas.


Sua utilização é de extrema importância no mundo corporativo e por corporações quero dizer “grupo de pessoas submetidas às mesmas regras ou estatutos”. Destaca-se o termo liderança como fórmula de sucesso, seja individual ou coletivo, Mas como ela é desenvolvida tendo como principal ativo as pessoas com suas crenças e valores? Como levar essas pessoas a lutarem pela sua realização? E qual o diferencial entre a mera participação e a ação efetiva dessas pessoas?
Essas perguntas são constantemente levantadas por organizações que fazem de seu negócio um meio pelo qual as pessoas colaboram para a realização de projetos pessoais e coletivos, tendo como objetivo a troca de esforços, de um lado as pessoas necessitam dos postos de trabalho e do outro as organizações precisam das pessoas para manter o negócio e potencializar o crescimento organizacional.
Para entender melhor o que significa liderança é preciso antes de tudo saber que sem pessoas é impossível conquistar uma posição de liderança seja em que segmento for e como lidam com diversos tipos de comportamentos é preciso que todos lutem pelos mesmos objetivos, mas a questão é. O que fazer para que elas se envolvam numa causa?
As pessoas não trabalham meramente por trabalhar, elas são movidas por realizações pessoais, reconhecimento, desenvolvimento profissional e coletivo. Quando percebem que fazem parte de um ambiente organizacional que os valorizam se sentem mais dispostos a colaborarem para o crescimento desta, por isso a figura do líder, aquele que conduz essas pessoas é importante, porém essas pessoas devem sentir que fazem parte de uma equipe e não de um grupo isolado.
Dentro das corporações grupos são formados por laços de afinidade profissional ou pessoal, a organização deve entender que esses grupos de colaboradores manifestam ou gostariam de manifestar sua opiniões relativas ao ambiente de trabalho e nada amputa mais o espírito participativo do que o descaso para com eles, como resposta se comportam com desdém influenciando outros subgrupos na organização.
Os cuidados para que isso não ocorra versa em destacar os que se comportam com atitudes que são aprovadas por esses grupos, esse individuo promove a aproximação entre os grupos levando até eles as razões que “justifiquem” os esforços para o emprego do trabalho conjunto. Tais indivíduos devem acima de tudo ter um comportamento que se adapte as necessidades da empresa e promova essa à junção dos esforços coletivos.
Há algumas características comportamentais que esse pretenso líder deve ter:
  • Empatia: “Capacidade que o líder tem em se colocar no lugar dos outros” 
  • Objetividade: “Atitude para encarar as causas dos efeitos sem se influenciar por emoções pessoais”
  • Auto-Análise: “Ter conhecimento de si mesmo para superar as próprias limitações”
Ainda que possua tais características é preciso conhecer o ambiente organizacional, pois depende muito de como a organização enxerga os colaboradores, isso faz parte da cultura interna ou até mesmo do mercado atuante.
Para isso existem alguns tipos de liderança que podem se adaptar melhor as características de cada organização e as principais são: 
Liderança Autocrática
É dada ênfase total no líder, é o único a fixar diretrizes sem qualquer participação da equipe. Ele quem determina as providências para a execução das tarefas, cada uma por vez na medida em que se tornam necessárias, de modo imprevisível para a equipe definindo qual a tarefa cada um deve executar e qual o companheiro de trabalho, geralmente esse líder é dominador e é pessoal nos elogios e nas críticas do trabalho de cada membro.
Esse tipo de liderança pode ser afetado pelo ambiente e poderá ser alterada ou ampliada com o cultivo de algumas atitudes que poderão influenciar o comportamento das pessoas.
Liderança Liberal
É dado ênfase no subordinado, há liberdade completa para as decisões em equipe ou individuais e com participação mínima do líder. Geralmente a participação do líder nos debates é limitada, apresentando apenas o material necessário para a equipe e se prestando a fornecer informações desde que a necessitem. Tanto nas divisões das tarefas como a escolha dos companheiros neste modelo fica totalmente a cargo da equipe.
Liderança Democrática
Ênfase no líder e nos subordinados, as diretrizes são debatidas pela equipe estimulada e assistida pelo líder. A própria equipe esboça as providências e as técnicas para atingir os objetivos, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário passando a exigir duas ou mais alternativas para a equipe escolher, essas tarefas ganham nova perspectiva com os debates.
Neste modelo o líder procura ser um membro normal da equipe, em espírito, sem encarregar-se das tarefas. Ele é objetivo e limita-se aos fatos em suas criticas e elogios.
Liderança Situacional
Este modelo de liderança é adaptável, o líder se comporta conforme é influenciado, principalmente por sua formação, conhecimento, valores e experiência. Uma pessoa que valoriza a iniciativa e a liberdade tende a dar prioridade aos comportamentos democráticos.
Os colaboradores de tempos em tempos são convidados a participarem das decisões manifestando opiniões a respeito do que é pautado em reunião, a análise dos dados é feita para tomar a melhor decisão.
O clima organizacional, a equipe de trabalho, a natureza da tarefa e a pressão do tempo caracterizam a situação na qual os estilos funcionam com maior ou menor eficiência.
Vale destacar que na liderança situacional às vezes ela se mescla, de um lado a liderança democrática prevalece e em outros a autocrática é que se destaca, como ela depende da situação momentânea há necessidade de maior flexibilidade nesse modelo, lida com elementos que exijam maior dedicação dos colaboradores de um lado e do outro permite uma participação maior desse.
Liderança Emergente
Esse modelo tem características mais voltadas para a personalidade individual, é aquela pessoa que assume o comando por reunir habilidades e qualidades para conduzir a equipe aos objetivos diretamente relacionados a situações especificas independem do ambiente organizacional, é o que chamam de atitude ativa ou reativa.
Esses tipos existentes são os mais conhecidos e aplicados em ambientes formais, porém deve se levar em consideração que existem diferentes tipos de organizações onde modelos de liderança podem não corresponder às expectativas. Há dois principais tipos de empresas denominadas de Orgânicas e Mecânicas.
Empresas mecânicas
São empresas fechadas com hierarquia rígida que dificilmente se adaptam ao ambiente externo, se contentam com o que tem, não é flexível, é conservadora.
Empresas orgânicas
Se adaptam mais facilmente as necessidades tanto internas como externas, e mantém um relacionamento mais aberto com as partes, portanto trabalham com sistemas abertos, são flexíveis, adaptativa, mutáveis e inovadoras.
Há ainda outros conceitos adotados por empresas em crescimento, porém ainda não bem definidos, mas que hoje se caracterizam pela perfeita adaptação e inovação, como empresas de tecnologia que se vêem desafiadas o todo momento a serem criativas. Há também o conceito de time que pode ser entendido por equipes multifuncionais e flexíveis onde não há a figura de um líder em destaque, todos são ao mesmo tempo líderes e colaboradores.
O mais importante é entender que seja qual for o modelo a ser aplicado, o trabalho é realizado por pessoas e essas devem estar motivadas. Motivação é uma força, algo que leva a alguma coisa, e são dependentes exclusivamente da própria pessoa, mas podem ser estimuladas com impulsos que proporcionam que um conjunto de fatores os leva a agir.
Os diferentes tipos existentes podem ser encontrados em todos os ambientes possíveis, desde grandes corporações, até pequenos grupos informais. Uma organização multinacional pode se preocupar com esta questão e um grupo de amigos organizando um churrasco de fim semana também, o que os diferenciam é que estão em ambientes diferentes, porém motivação é o fator principal, pois ambos acreditam que estão fazendo um bem coletivo e sua participação individual colabora para o sucesso seja de uma organização formal ou um grupo de amigos.
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Formado em Logística pela Universidade Nove de Julho-2010

3/22/2011

Balanced Scorecard (BSC)

A gestão de uma organização é composta de vários departamentos e áreas que dão suporte a toda estrutura. Há modelos e técnicas que são aplicadas em vários setores e que visam aperfeiçoarem as operações, cada uma com certas peculiaridades e necessidades diferentes das demais, portanto tudo o que for aplicado tendo como objetivo melhorar o desempenho devem ser acompanhado pelos gestores responsáveis.
Existem modelos não adaptáveis a todas as áreas, mas que podem ser utilizados em seus conceitos, se bem adaptados podem trazer resultados satisfatórios. Nessa busca por encontrar um modelo cuja aplicabilidade se encaixe perfeitamente a toda organização eis que surge por volta de 1992 uma ferramenta de aplicação a toda estrutura denominada Balanced Scorecard. Uma ferramenta de gestão baseada em controlar toda a organização por meio de indicadores de desempenho envolvendo as principais áreas e conseqüentemente possibilitando que toda organização se beneficie com esta técnica de gestão integrada.


Balanced Scorecard (BSC) trata-se de uma filosofia estratégica e muito utilizada como metodologia de medição e gestão de desempenho aplicado a toda organização. Seus idealizadores foram Robert Kaplan e David Norton dois professores da Harvard Business School.
Sua metodologia aplica-se a gestão do negócio em todas as áreas que a compõem auxiliada pela tecnologia da informação área denominada TI, softwares como o ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial) dão suporte realimentando toda a organização com informações e indicadores de desempenho. A essa metodologia compete à gerência e garantia dos resultados incluindo a gestão dos serviços, e gestão da qualidade.
No inicio foi aplicada como um modelo de avaliação de desempenho setorial e posteriormente se estendendo para a gestão estratégica da organização. A definição desses indicadores versa sobre os processos da administração de serviços como base para alcançar resultados satisfatórios, portanto a busca pela maximização dos resultados se baseia em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégica da organização: “Financeira; Clientes; Processos internos; Aprendizado e Crescimento”.
Sua metodologia é uma aplicação lógica de um sistema de gestão. O gestor baseado em uma visão sistêmica da organização define e implementa as variáveis de controle e interpretações para que a sua aplicabilidade possa se transformar em retorno positivo e de crescimento em todas as áreas.
O objetivo do BSC pode ser traduzido como “Cenário Balanceado” como destaca Campos (1998) ou ainda como “Balanceador de Desempenho”, sua finalidade esta em medições que possam colocar a organização na rota do crescimento não só econômico-financeiro, mas também de ativos intangíveis como o desempenho de mercado, processos internos e de pessoas, inovação e tecnologia, essa somatória de competências permite alcançar o desempenho desejado perante a sociedade criando valor futuro.
A busca é encontrar equilíbrio entre os objetivos de curto e médio prazo, já que questões de ordem financeiras e não financeiras tem o mesmo peso para considerar sua gestão, assim como tendências e ocorrências e ambiente interno e externo. Essa busca é a junção de um crescimento sustentável a considerar o futuro promissor e tendo como vantagem o amadurecimento de toda a organização.
Desse modo uma visão balanceada e integrada permite um planejamento estratégico claro integrando as principais áreas de gestão da organização: financeira, clientes e mercado, processos internos e melhoria contínua e aprendizado e crescimento, as quatro áreas estão interligadas entre si e formam uma relação mútua de causa e efeito.
Essa metodologia é utilizada por diversas organizações públicas, privadas e ONGs, sendo indicada pela revista Harvard Business Review como uma das práticas mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos.
É bom salientar que essa metodologia é aplicada a toda a organização e não está restrita somente a obtenção de lucros, ela requer investimento em tecnologia, formação profissional e participação dos mesmos na gestão indireta da organização. Geralmente este modelo é encontrado em empresas tidas como líderes de mercado onde se destacam em anuários que avaliam as melhores empresas para se trabalhar.
É possível aplicar essa metodologia a setores isolados da empresa e melhorar as práticas operacionais, porém como a todo o momento há mudanças a rigidez deste modelo neste caso não permite uma reorganização e quando há pode não se adaptar as necessidades de outras áreas.
Portanto ela é mais que uma técnica de gestão estratégica, ela é uma filosofia de gestão integrada.
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira 
Formado em Logística pela Universidade Nove de Julho-2010

PENSE GRANDE!

A Águia é uma ave fantástica, ela é sempre usada como referência ao crescimento pessoal e profissional devido as suas qualidades.

Esta pequena mensagem ilustra muito bem isso! 

3/21/2011

Crossdocking

As empresas enfrentam hoje um desafio que contrapõem a outro, de um lado o volume de vendas tem aumentado significativamente do outro os ciclos de produção e entregas desses produtos estão mais curtos, o encurtamento dos canais de vendas não é mais uma vantagem competitiva é uma necessidade para continuar competitiva num mercado de concorrência feroz.
Diante deste novo e surpreendente cenário dentre várias técnicas que surgiram uma delas será destacada neste texto. Crossdocking termo utilizado para explicar a necessidade de aplicação em operações logísticas em docas de recebimento, muito aplicada por empresas de vários segmentos por se traduzir em inúmeras vantagens para a redução de custos e agilidade nas operações de distribuição física de materiais.
O Crossdocking é uma técnica aplicada na distribuição de mercadorias, tendo como ponto de partida a transposição de cargas de um veículo pesado para veículos leves de cargas. Essa operação é realizada em docas e temos em mente a perfeita sincronização entre recebimento e expedição para que seja viabilizado o processo.
Na prática veículos pesados carregados de mercadorias vindos de fornecedores e ao chegar às docas de recebimento essa mercadoria é descarregada, separada, etiquetada e destinada a veículos leves para a entrega nos destinos previamente conhecidos, esse cruzamento é feito sem que haja o prévio estoque dessas mercadorias.


Uma operação dinâmica que objetiva agilizar a operação e atender de maneira eficiente as necessidades dos clientes. Com o advento da informática e o uso da internet em massa, canais de vendas possibilitaram aos clientes uma maior aproximação com as empresas, portanto os pedidos de entrega agora contam com prazos mais curtos e para atender esses clientes e satisfazê-los surge o Crossdocking uma técnica de gestão que propõem superar as deficiências e proporcionar as empresas ganhos tanto de mercado como financeiro.
Além da entrega ela pode ser aplicada em mercadorias cuja necessidade de agilidade seja evidente, itens perecíveis com prazos de validades curtos dispensam a estocagem e logo são expostos nos pontos de vendas, como em supermercados por exemplo.
Essa técnica apresenta algumas vantagens, a principal delas é a redução dos custos, toda a dinâmica permite que se ganhe com essa operação, mesmo que seja complexo o suficiente alguns modelos se bem coordenados possibilitam além da redução de custos aumentarem o nível de satisfação dos clientes. Há também outras vantagens e as principais são:

  • Redução do tempo: agilidade nas operações é o primeiro ganho significativo, o tempo de resposta é uma grande vantagem competitiva.
  • Redução da área física: com estoque reduzido o espaço para seu armazenamento será menor e despesas com manutenção e outras serão fatalmente reduzidos de forma considerável.
  • Maior disponibilidade de produtos: com o constante abastecimento problemas com a falta de mercadorias são reduzidos.
  • Redução do estoque na cadeia de abastecimento: essa dinâmica permite que o fluxo seja intenso de modo que toda a cadeia tenha seu estoque em trânsito reduzido de forma considerável.
  • Redução da complexidade das entregas ao cliente: com a entrega única reunindo diversas entregas a vários clientes em um só veiculo.
  • Conhecimento das operações: a troca de informações constantes entre os parceiros permite conhecer todas as etapas operacionais, saber o que e quando será recebida determinada carga.
Há que considerar que a perfeita sincronia tem um custo para a sua aplicação sendo considerado até como desvantagem dependendo de como é conduzido o processo de implantação. O investimento financeiro deve ser considerado, tecnologias e profissionais qualificados são necessários para a gestão eficiente das técnicas operacionais, mas o que mais deve ser levado em consideração é o esforço por parte dos que participaram da cadeia de abastecimento alinhar os objetivos e traçar caminhos que o leve em conjunto para ao sucesso.
O fluxo de materiais e de informações é o elemento mais sensível no relacionamento, os demais fluxos são cíclicos e voláteis podendo ser ajustados e reajustados isso deve ficar bem claro a todos os parceiros.
A implementação do Crossdocking não é fácil, no entanto deve apresentar alguns pré requisitos que reunidos podem representar o sucesso desta técnica.

  • Parceria: Todos os membros devem juntar esforços e para isso alguns ajustes devem ser feitos para dar suporte ás operações. 
  • Confiança na qualidade: Não deve ser inspecionado, cada um esta ciente das sua responsabilidades.
  • Comunicação clara e eficiente: Compartilhar toda informação entre os parceiros, item importante para conhecimento de vários indicadores tais como: vendas, previsão de entrega, desvios e muito mais, essas informações potencializam o planejamento estratégico individual e coletivo.  
  • Gestão da mão de Obra: Por ser uma operação dinâmica, os profissionais devem ser assistidos de perto além da coordenação e acompanhamento da manutenção da frota. 
  • Gestão estratégica: Além de tudo quanto exige o Crossdocking, a preocupação com a gestão dom trabalho deve permear a administração e caso ocorra algum desvio saber agir rapidamente para o retorno a normalidade.
Esse método na prática é bem simples, administrar é que pode ser bem complicado se os agentes parceiros não estiverem alinhados com a estratégia global. Sua aplicação é uma necessidade atual, o modelo proposto é muito eficiente e se caracteriza como essencial para sustentar as operações logísticas de distribuição.
Sua aplicação pode ser feita em qualquer empresa que tenha a necessidade de agilizar as operações, ainda que não seja complexa como os exemplos apresentados neste texto, basta que o gestor conheça sua aplicabilidade e necessite otimizar as operações.      
Texto de autoria: 
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira 
Formado em Logística pela Universidade Nove de Julho-2010

3/19/2011

Juramento do profissional de Tecnologia em Logística


JURO, PERANTE DEUS E A SOCIEDADE, COMO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA, CONSCIENTE DA MINHA RESPONSABILIDADE, EXERCER MINHA PROFISSÃO COM COMPROMISSO MORAL E ÉTICO, DEDICANDO-ME A SERVIR A HUMANIDADE, PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO SOCIAL, POR MEIO DO USO DE TECNOLOGIAS QUE VIABILIZEM A ATUAÇÃO DAS EMPRESAS, E OFEREÇAM MELHORES SERVIÇOS PARA OS CONSUMIDORES

3/18/2011

A evolução da Logística

As organizações enfrentam hoje uma dura realidade, a competitividade de maneira feroz e implacável. Especialistas apontam que os produtos comercializados são de pouca diferenciação entre eles isso graças à capacidade produtiva e aos ciclos de vida desses produtos cada vez mais curtos, tamanha semelhança as obrigam a criarem diferenciais competitivos no campo das operações logísticas, pois na outra ponta esta o cliente cada vez mais exigente e ciente do seu reinado.
Mas como se diferenciar dos demais concorrentes a partir da oferta de semelhantes produtos? Essa pergunta tem sido constantemente levantada por elas e na busca por respostas ficou evidente quais eram os reais desafios a serem vencidos, porém ainda que fiquem claro os recursos disponíveis nunca são suficientes para suprir toda e qualquer expectativa.
De tanto buscarem alternativas encontraram na crescente e evolutiva logística a saída racional para continuarem competitivas e mais ainda em constante crescimento, só que para isso foi preciso assim como a logística amadurecer a ponto de continuarem ofertando seus produtos a um público mais e mais exigente.
O entendimento de que as operações logísticas podem elevar essas organizações a condição de empresas de sucesso fez da logística o tema central a ser observado por todas.
A logística ocupa hoje lugar de destaque na administração moderna e é atribuído a ela o sucesso ou insucesso de muitas organizações, com operações eficientes é possível tornar-se competitiva num cenário onde a abertura de mercado elevou a concorrência a níveis antes inimagináveis e tem imposto enormes desafios a essas organizações, mas a logística veio com modelos de gestão que possibilitam harmonizar os processos racionalizando de forma que questões relacionadas a custos fossem amenizadas e transformadas em ganhos.
Num passado recente à logística não era dado a devida importância, considerada simplesmente como atividade de apoio, consumidora de recursos quando não meramente transporte, pouco se investia em tecnologia e pessoal especializado a preocupação estava direcionada a outras questões e atender essas necessidades tomavam a atenção e tempo dos gestores, mas hoje se vêem numa situação onde é imperativo investir recursos nesta área ainda mais quando perceberam a grande vantagem de algumas organizações que administrando operações logísticas tornaram-se mais eficientes e conquistaram mercado.
Com isso a logística ganhou de vez espaço das organizações e passou a fazer parte das estratégias de mercado com foco em operações eficientes e responsivas. Reconhecidamente a logística ocupa hoje um importante lugar dentro das organizações e esse tal reconhecimento se dá devido à constante evolução que esta área tem sofrido ao longo de aproximadamente 06 décadas e não sozinha tenha que levar o mérito, pois a própria dinâmica do mercado fez com que essa evolução acontecesse.
Mesmo assim ainda hoje para muitas ela esta associada meramente a transporte de cargas e parece absurdo que se pense assim, mas há empresas que não se modernizaram e continuam atuando nos moldes de décadas atrás, as vezes por falta de recursos ou até mesmo pela visão míope de seus controladores.
Mas não dá para supor o descaso para essa questão uma vez que a logística esta em constante evolução, questões estratégicas permeiam o ambiente corporativo e a escassez de recursos os desafia a encontrarem soluções para seus problemas por que logística envolve muito mais que apenas distribuir ela está diretamente ligada a toda organização e pode ser definida como a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos.
Logística envolve toda a organização e trata da perfeita sincronização entre os elos que envolvem os processos de aquisição de matérias primas, transformação na unidade fabril, armazenagem tanto de produtos em fabrico como acabados e entrega do produto acabado ao cliente final, tudo isso levando em consideração o transporte de um ponto a outro e a troca de informações. Percebe-se que as organizações de hoje ou se preocupam com a administração logística ou então transferem a responsabilidade para terceiros é a saída única para a sobrevivência.
Quando se fala em envolver toda uma organização é isso que se propõem, essas atividades isoladas não possibilitam um sincronismo entre as funções de manufatura, marketing e para tal é imperativo que o planejamento logístico esteja intimamente relacionado com as funções adjacentes por isso a importância do planejamento e a prática logística.
Outro fator importante é que a logística utiliza a tecnologia a seu favor lançando mão de sistemas sofisticados buscando atender a demanda de mercado de uma forma eficiente mesmo tendo de contar com certas limitações impostas a todo o momento a sua capacidade de resposta no modelo proposto pela logística possibilita essa troca de informações agilizando as operações.
Mesmo tendo superado alguns obstáculos ela ainda segue em pleno desenvolvimento e continua sendo desafiada a buscar superar os desafios que se apresentam, prazos cada vez mais apertados é um desses ainda que a capacidade de resposta seja superior das anteriores as operações logísticas de hoje se tornaram muito mais complexas e exige muito mais coordenação.
A evolução se dá inicio com o fim da segunda guerra mundial época que as empresas contavam com uma boa capacidade produtiva e inovadores meios de produção de um lado e do outro se encontravam ociosas por não haver demanda suficiente que absorvesse a produção dos bens produzidos, a guerra era o grande cliente e sem ela não havia mais com quem comercializar, para os as famílias os produtos antes consumidos eram produzidos de forma artesanal e com pouca diferenciação dessa forma a oferta de produtos aos consumidores comuns não chamava a atenção dos produtores uma vez que toda atividade produtiva tinha o interesse em suprir somente a demanda por víveres de guerra.
Diante desta nova realidade o marketing desses produtos passou a focar nas famílias tidas como padrão da época, pai trabalhando fora, mãe dona de casa e dois filhos em idade escolar e introduziu no mercado diversos produtos despertando a atenção e o interesse desses potenciais consumidores, o crescente número de produtos e suas variedades proporcionaram aos clientes opções antes inexistentes e/ou inacessíveis essa introdução transformou de vez as relações cliente varejista da época que passaram a desejar pelo consumo desses bens o que potencializou ás indústrias a retomada da capacidade produtiva e a exploração desse mercado que se apresentava promissor.
A partir deste momento as equipes de marketing focaram o consumidor “comum” toda intenção industrial versava para o consumo dos bens pelos civis, esta fase é ponto de partida para considerarmos a evolução da logística conforme é explanado por Novaes (“Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição” Ed. Atlas) que destaca a existência 04 (Quatro) fases importantes nesta evolução.
Atuação Segmentada: Primeira Fase 
Atender os consumidores passou a ser o foco das indústrias por meio de varejistas locais, a administração desses varejistas constituía em formar estoques elevados modelo que logo se mostrou pouco eficiente, estoques elevados se traduz em custos para sua manutenção e fatalmente são repassados para os clientes no estágio seguinte. Esse foi o primeiro desafio a ser separado pelas indústrias e varejistas, pois ambos os lados tinham estoques elevados e a instabilidade da demanda não proporcionava uma análise mais assertiva do comportamento consumidor.
Nesta fase as vendas para serem realizadas dependiam de um ponto comercial convencional, como o estoque era o elemento chave nesses estabelecimentos o vendedor tinha conhecimento total da disponibilidade dos produtos e ao efetuar a venda preenchia manualmente as fichas e encaminhava ao estoque que programava a entrega ao cliente, periodicamente esse estoque era contado e conforme a necessidade era feito um pedido ao fabricante que atendia aos pedidos negociando prazos de entrega e preços.
Dois fatores potencializavam esse comportamento do varejista:

  • A proximidade do público consumidor possibilitava entender o que de fato esses consumidores desejavam, portanto se o estoque atendia aos desejos previamente conhecidos.
  • Pouca variedade de produtos, isso possibilitava ao varejista antever a demanda.
Para os varejistas controlar a demanda era mais fácil que para as indústrias que num dado momento atendia os varejistas com pedidos baixos e em outros com pedidos altos e para superarem esse desafio buscaram meios de minimizar os elevados custos, contratando, por exemplo: transportadores clandestinos com fretes mais baixos que as empresas do segmento, levando essas empresas a uma guerra por fretes mais baratos comprometendo a qualidade do serviço prestado, fato este que ainda ocorre com freqüência entre algumas empresas nos dias atuais.
Outra solução encontrada, dessa vez mais racional foi criar lotes econômicos, constituía em maximizar o carregamento das cargas aproveitando o espaço da melhor forma possível e com isso obter ganhos possibilitando um aumento significativo tanto na qualidade dos serviços, possibilitava a indústria e varejista o trabalho em conjunto maximizando os ganhos, assim como redução dos custos, dessa forma foi possível atender da melhor forma os clientes nesta fase esta foi uma considerável evolução.
Integração Rígida: Segunda Fase
A segunda fase é caracterizada por processos industriais inovadores aplicados ao atendimento da demanda crescente, desta vez com o implemento de novos produtos em cores tamanhos e modelos elevando o interesse dos consumidores pela posse desses produtos. Essa variedade trouxe consigo muitas expectativas por parte dos consumidores, o marketing trabalhou muito nesse sentido buscando entender os anseios dos consumidores e desenvolvendo novos produtos.
A flexibilização nos processos produtivos sem aumento significativo dos custos que passaram a ser praticados pelas indústrias, o uso ainda que de forma tímida da informática facilitou a eles um maior controle em atender a uma demanda crescente com produtos diferenciados, esse método exigiam maior controle dos insumos produtivos a serem utilizados, assim como as entregas que passaram a ser mais dinâmicas e com mais intensidade.
Outro fator importante impulsionou essa dinâmica, a concentração de um grande número de pessoas nos grandes centros urbanos vindas de vários cantos do país atrás de oportunidades e de uma vida melhor foi celeiro apropriado para a intensificação do comércio varejista impulsionando a indústria.
Tanto a indústria quanto o varejo pareciam ter amadurecido o suficiente para continuar em pleno crescimento, pois agora contavam com processos inovadores e boa capacidade produtiva e uma demanda crescente, vinham muito bem quando no inicio de 1970 estourou uma crise de proporções globais conhecida como a crise do petróleo, o maior impacto dessa crise foi no transporte encarecendo substancialmente o valor do frete e o conseqüente repasse no valor dos produtos, mais uma vez as empresas tinham como desafio encontrar meios racionais que contornassem essa situação.
Para superar esta crise passaram a mesclar modalidades de transportes, trens e aviões que estavam ociosos passaram a atender nas operações logísticas, uma saída encontrada com louvor pelas empresas, o uso misto destes modais possibilitou uma economia considerável nas operações.
Outras técnicas também foram aplicadas como o controle dos estoques, previsão de demanda e aplicação dos sistemas MRP e MRP II, passaram a fazer parte das organizações, essas técnicas perfeitamente aplicadas trouxeram as empresas muito mais economia e agilidade nas operações.
A busca pela racionalização que as empresas nessa fase alcançaram envolvia muito mais que conhecimento, era necessário integrar as áreas envolvidas para que pudessem atender a demanda de forma mais eficiente e esta próxima fase ficou conhecida como integração flexível. 
Integração Flexível: Terceira Fase
Esta fase que data a época de 1980 até os dias atuais, seus conceitos e técnicas ferramentais ainda estão sendo implantadas em muitas empresas, caracterizada pela integração dinâmica e flexível, vendo as empresas que era necessário que todas as áreas necessitavam estar em constante troca de informações. Surge então o (EDI “Intercâmbio Eletrônico de Dados”) que em síntese significa gerar conhecimento a todas as áreas envolvidas em um processo potencializando a troca de informações em tempo real, importante evolução que maximizou as operações logísticas.
A informática que deu um salto quantitativo e qualitativo a serviço das empresas e a todos que fazem uso desta plataforma possibilitou a troca de informações entre setores internos assim como entre parceiros comerciais e clientes externos, sendo possível conhecer no momento em que acessa através de um Login e Senha as emissões de pedidos, os produtos em fabrico, ou o deslocamento dos modais em trânsito.
Além dessa preocupação necessária para o processo evolutivo das operações outro fator importante passou a preocupar as empresas, preocupações com a satisfação dos clientes, entenderam que agora dotado de informações o cliente passa a ter “controle” definindo como, quando e de que forma quer ser atendido, enfim, esta fase conta com mais essa variável a ser superada pelas empresas.
No Brasil esta fase ainda esta sendo implantada, muitas empresas até desprezam aspectos importantes que caracterizam esta evolução, entre empresas e consumidores há uma constante expectativa pelos serviços prestados.
A preocupação em satisfazer os clientes elevou o entendimento entre os parceiros e na junção de interesses a busca pela captação de clientes e maior participação de mercado surgiram questões de caráter estratégico ficando conhecido como integração entre parceiros.
Integração Estratégica: Quarta Fase
Fase caracterizada fortemente pela atenção voltada à satisfação dos clientes as operações se tornaram muito mais dinâmicas com recursos tecnológicos de ponta, concorrência acirrada entre empresas pela disputa de mercado, o cliente de agora dotado de informações tem o poder absoluto de decidir pela empresa que melhor atenda a seus interesses, essa nova ordem transformou drasticamente as relações comerciais entre clientes e empresas.
Pensar de forma estratégica atentando para todos os elos envolvidos no processo de comercialização dos produtos e bens, uma vez que os serviços que agregam valor ao cliente se tornaram um elemento a mais a ser oferecido, garantias, serviços de pós vendas já não é mais o diferencial passou a ser item obrigatório para as empresas atuantes.
Daí o porquê a logística se caracterizar como área responsável por manter a empresa com fôlego para enfrentar a concorrência, é preciso que toda a organização esteja em constante troca de informações tanto interna como com parceiros comerciais, agora é importante discutir com fornecedores e prestadores de serviços a perfeita sincronia no atendimento a demanda.
Nesse panorama novos conceitos vêm surgindo e transformando ainda mais as relações comerciais, quem dita as regras agora são os clientes, a produção em massa em condições de atender aos pedidos ajustando de forma flexível junto a seus parceiros comerciais suas linhas de aquisição, transformação e distribuição dos produtos, porem que surge um termo que mais uma vez desafia essas indústrias.
Postergação
Se antes antevir a demanda era o fator considerado de sucesso hoje ela se estende a continuação dos processos produtivos eficientes mais com a capacidade responsiva, ou seja, disponível ao menor tempo possível. Os ciclos de pedidos estão mais curtos e para atender o mais rápido possível a solução encontrada foi produzir até certo ponto e retardar, ou seja, esperar pelo pedido do cliente.
Há também o interesse tanto do consumidor como do ofertante em personalizar os produtos, o cliente almeja adicionar características diferenciais ao produto o outro ganhar esse cliente com tais expectativas atendidas e ao mesmo tempo se diferenciar dos demais concorrentes.
È o que faz a Dell computadores através do seu site, lá o cliente tem a possibilidade de montar seu computador tendo disponível diversas opções de peças, modelos, cores e especificações técnicas e como é possível através da postergação toda a parte interna é produzida e armazenada até que receba o pedido do cliente para dar continuidade, agora com especificações próprias do cliente.
Empresas Virtuais
Com o advento da informática e o crescente uso em massa dos computadores pessoais e internet as relações de compra e venda se transformaram a ponto de não mais necessariamente precisar “convencer” o cliente a comprar seus produtos, agora ele é quem decide pela compra e fazendo uso da internet compara diversos atributos tais como: especificações técnicas, garantias, serviços de pós venda e até opiniões de clientes que já se utilizaram dos serviços desta empresa.
Conhecidas como empresas sem fumaça, sites de vendas pela internet, prestação de serviços, consultorias, enfim, tudo o que antes ao varejistas convencionais ofereciam agora são oferecidos por essas empresas virtuias e com uma vantagem o cliente nem precisa sair de casa recebe na porta, o que mudou com essa nova modalidade? O cliente esta mais próximo e as operações mais dinâmicas e o fator tempo um desfio a ser suparado.
A concorrência se intensificou além de processos produtivos alinhados e entrou no campo das parcerias comerciais e respostas rápidas nas entregas o imperativo é fazer tudo isso ser percebido pelo cliente, pois sua satisfação representa o sucesso dessas organizações.
Surge então à necessidade de encurtar os canais eliminando os intermediários, estratégia adotada por várias empresas, quanto mais próximo do cliente em melhores condições estará diante dos concorrentes é preciso estreitar mais ainda as parcerias comerciais assim como esse encurtamento as operações devem ser muito eficientes e responsivas, pois qualquer erro impacta diretamente na imagem desta.
Esse foi e continuará sendo o grande desafio a serem superados, numa escala global os preços e características dos produtos pelos especialistas é considerado semelhante e o grande diferencial esta na eficiência das operações logísticas e a oferta de itens que são percebidos como vantagem pelos clientes, mas claro sem os onerarem. 
Logística Verde
O tema sustentabilidade permeia as mídias e todos concordam com o consumo consciente isso passou a ser discutido nas empresas que atuam no ramo logístico, já se fala em selo verde para um futuro próximo que atestem as operações que respeitam o meio ambiente, por exemplo, empresas especializadas em distribuição são cobradas na manutenção de suas frotas apresentando laudos de inspeção veicular que atestam estar dentro dos padrões exigidos.
Logística Reversa
Outra questão importante é com o descarte do lixo no meio ambiente cada vez mais empresas são pressionadas a assumirem responsabilidades pelo lixo “produzido”, e estão se preocupando em desenvolver meios de retornarem com esses descartes para as empresas, as redes de hipermercados disponibilizam sacolas ecológicas e pontos de descarte de embalagens recicláveis. È a consciência da sociedade e a necessidade de cuidar do meio ambiente mais um desafio para essas empresas que somados aos demais faz com que o uso da logística seja considerado cada vez mais importante não só do ponto de vista comercial mais também social.  
SCM Supply Chaim Management "Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos"
Tempos atrás quando se falava em empresa seja de que segmento fosse, sabíamos que estavam preocupadas somente com sua atuação no mercado e a busca pelo sucesso organizacional, na atualidade a realidade é outra, é necessário olhar o outro como parceiro e almejar crescimento sólido para ambos, há uma dependência mútua e o gerenciamento isolado depõe contra esse crescimento a eficiência nas operações logísticas envolvem todos os elos da empresa e a informação é um item bastante valioso que deve ser compartilhado entre os parceiros.
Nesta ótica surge um novo conceito chamado (Supply Chaim Management “Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos”). No passado as empresas tinham que estruturar sua própria cadeia e ele próprio cuidava para que outra unidade fabril lhe servisse de insumos ou componentes para dar continuidade ao processo de fabricação, deste modo a empresa era verticalizada desde a plantação de algodão até a fabrica de tecidos, era controlada pelo mesmo grupo era o que acontecia com as indústrias Matarazzo por exemplo.
Na atualidade entendemos como se fosse a mesma configuração, porém com cada unidade controlada por um dono e com a necessidade de se entender como se fosse uma só, cadeia de suprimentos numa maneira simples de se entender nada mais é que o retorno do antigo modelo aplicado as necessidades atuais.
A gestão da cadeia no global pode ser feita por uma só pessoa ou então por uma unidade própria, mas a maneira mais utilizada é mesmo a gestão de um profissional especializado dentro de cada organização por isso a logística caracteriza-se não somente como atividade isolada ela faz parte do todo e tem como objetivo harmonizar todos os elos na cadeia produtiva, atentando para os indicadores que apontam o desempenho de toda a cadeia como fator de sucesso.
Dentre vários objetivos de uma cadeia de suprimentos, a principal visa maximizar o valor global gerado, desta forma a união entre parceiros possibilita coordenar uma operação onde todos se beneficiam, sendo forte sua atuação no mercado a lucratividade é dissolvida entre os participantes de modo que cada um se esforça pelo melhor desempenho individual. 
A logística continua em evolução e a todo o momento surgem novas imposições, esses desafios continuarão exigindo dos profissionais a busca pela superação, o mercado é volátil e a administração logística permite dar respostas rápidas e corrigir desvios através de técnicas e visões cíclicas dos processos.
Ainda há muito que fazer e o mais importante é saber que toda e qualquer empresa para se tornar competitiva deve investir em tecnologia e buscar capacitar seus profissionais, estamos na era da informação e é errado pensar que somente transporte se traduza em logística, transporte é uma das diversas atividades da logística, troca de informações é logística “de conhecimento”, administração é logística “de direção”, parcerias é logística “de relacionamento e valor agregado”.
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Formado em Logística pela Universidade Nove de Julho-2010     

3/13/2011

Operações logísticas agregam valor aos produtos.

A logística geralmente é confundida com transporte, talvez pelo fato das operações de distribuição estarem mais expostas à visibilidade e aprovação ou não dos consumidores, um caminhão circulando pelas ruas, avenidas ou rodovias com descrições do tipo Just in time, logística ou até mesmo logística integrada leva os transeuntes a classificarem apenas como transportadores.
É bem verdade que transporte é um elo importante, mas para que ele opere, nos bastidores há uma equipe preocupada com a sua perfeita sincronização, pois diversos locais de saídas e mais ainda de entrada dessas mercadorias devem ser bem planejadas e tudo isso tem um propósito, atender as necessidades dos clientes.
Seja de que maneira for efetuada a compra de uma mercadoria, por parte da logística entendemos ser necessário a aquisição de matéria prima e o consequente transporte até a fabrica para a transformação, após o trabalho de transformação mais uma vez o transporte entra em cena para levar até os pontos de vendas atacadista ou varejista o produto já em condições de uso, isso por si só já é complexo, e se pensarmos num montante superior a uma dezena de produtos com cores e tamanhos diferentes teríamos a dimensão do quanto tudo deve estar em sintonia.
O presente texto busca entre outros, esclarecer o que na verdade significa logística, sua importância nas atividades relacionadas à satisfação dos clientes em adquirir um produto ou serviço sem ao menos conhecer quais são os caminhos percorridos até antes da aquisição do produto.
Logística trata questões relacionadas ao gerenciamento dos meios de abastecimento de matérias primas para o processo de transformação nas indústrias, armazenagem tanto desses insumos como dos produtos acabados além da movimentação interna na planta de forma coordenada visando atender as necessidades de cada processo produtivo e a distribuição física das mercadorias desde a planta até o local de requisição do cliente.
Entendemos em primeira vista se tratar de administração meramente, é bem verdade, porém, nesses moldes é algo que devemos atentar para algumas observações importantes, administrar recursos de maneira que tudo possa sair conforme uma exigência prévia advinda de locais distantes e com detalhes diversos, isso podemos já classificar logística!
Sua importância remonta a tempos passados.
Para enriquecer o texto explanarei um dado histórico sobre logística que ajudará no entendimento.
A logística não é um termo novo, ela sempre foi utilizada, em tempos remotos o uso de equipes de planejamento por militares era muito ativo, quando os comandantes decidiam avançar com suas tropas estes tinham a sua disposição uma equipe que tratava do deslocamento eficiente, servindo assim destes levavam a cabo suas estratégias de combate.
Estas equipes providenciavam para que todos os suprimentos de guerra previamente armazenados nos quartéis chegassem aos combatentes em campo (víveres, armas e munições, alimentos, fardamentos, materiais de socorro médico, etc.), traçavam linhas de deslocamento a pé ou por meio de veículos objetivando chegar a um determinado ponto ao menor tempo possível, com a quantidade correta, ou seja, sem desperdícios nem perdas.
Eram de extrema importância para um general á frente de um exército que esta equipe fosse capaz de planejar tais operações de forma brilhante, muitas vezes o sucesso de uma batalha dependia da excelência no planejamento operacional.
"Inteligência militar" termo usado para definir é como encontramos em algumas literaturas que tratam do assunto, não eram vistos com grande glamour como os combatentes após as vitórias, eram sim tidos apenas como uma equipe de apoio.
Nas organizações ainda hoje não é diferente da descrita acima, a constante preocupação das empresas de produção no deslocamento dos insumos para produzir seus bens, de uma loja de varejo convencional que para atender seus clientes necessitam de respostas eficientes ou mais ainda de uma modalidade de comércio virtual onde a venda feita através de um canal Web tem como forte impulso o compromisso da entrega rápida e eficiente, muitas vezes o sucesso ou fracasso de uma organização empenhada em atender seu publico alvo esta ligado ao pessoal que integram as equipes de operações, mas como trabalham nos bastidores e não são “vistos” não lhes é atribuído mérito algum.
O gerenciamento dessas atividades por algum tempo foram consideradas como de custo e não agregava valor nenhum as operações sendo considerada apenas como reativa, mas com o tempo a dinâmica de mercado impôs o fator tempo como determinante para o atendimento eficiente das necessidades.
Os clientes de agora dotados de informações passaram a exigir das empresas operações com respostas cada vez mais rápidas, isso mudou de vez aquele velho pensamento de que as atividades de bastidores não tinham importância nenhuma para a realização de um serviço de entrega com qualidade, passaram então a considerar estas atividades como um elemento essencial para o sucesso, de uma atividade custosa e sem expressão passa a ser vista como de agregação de valor visto ser possível dar respostas eficientes através de uma operação bem planejada passando a ser estratégia competitiva das organizações.
Alguns elementos básicos foram percebidos pelas organizações em seus departamentos comerciais, e isso devido ao fato de o gerenciamento das operações logísticas terem a capacidade de responder de forma eficiente às exigências do mercado, tal eficiência notoriamente agrega alguns valores que potencializam o relacionamento comercial, na medida em que esses valores são percebidos parcerias são firmadas entre os agentes comerciais, essa junção de esforços pela melhoria dos processos só poderia ocasionar algo positivo entre os elos envolvidos.
Sendo a percepção dos clientes tão afiada assim, então quais seriam esses valores?
Em resposta a esta pergunta encontramos na obra de Novaes, Antonio Galvão "Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição", exatamente quais são os principais valores que aplicados numa operação eficiente são percebidos pelos clientes, são eles:
Valor de lugar.
Determinado produto só terá seu valor percebido pelo cliente se este estiver próximo e disponível para o consumo imediato. Para que isto seja possível é necessário que uma operação bem planejada seja aplicada na distribuição destes produtos de um ponto de distribuição até o ponto de venda, somente desta forma é possível a percepção de valor, caso contrário pode ocorrer, por exemplo, sentir o desejo de consumir determinado produto e não o encontra na primeira lanchonete que entrar sendo informado da sua falta, certamente outro irá suprir esse desejo imediato, mas na falta, um produto de outra marca pode “roubar” essa percepção de valor, o pior é que o cliente pode decidir eleger de agora em diante por essa nova escolha.
Valor de tempo.
O tempo essencialmente está associado à disponibilidade de um bem ou serviço com prazo pré-determinado, um documento esperado para a realização de algum desembaraço aduaneiro, por exemplo, que conste um prazo de entrega de algum equipamento importante para a realização de uma atividade produtiva, não pode se dar ao luxo de esperar por muito tempo.
Novaes exemplifica o caso do jornal impresso toda atividade logística deve ser eficiente, pois não da para supor o atraso na entrega e a "perda" e acesso do conteúdo informativo, se caso ocorra perdeu-se o valor do produto ficando o leitor prejudicado.
Destaca ainda o comércio eletrônico onde os prazos são mais severos, dada às características deste modelo de negócio superar os prazos apertados e cumprir com o compromisso leva o cliente à percepção desse item.
Valor de qualidade.
Produtos com características particulares, itens sensíveis como eletro eletrônico ou perecíveis "alimentos frescos", ou até mesmo um livro para fins urgentes são vistos como delicados tanto para quem os compra como para quem os transporta, de que vale um produto desta natureza se ao receber está danificado, vencido ou extraviado. Portanto neste caso, qualidade ao transportar garantindo integridade física do produto agrega valor ao produto.
Valor da informação.
Um elemento adicional tem levado empresas a tomarem medidas visando agregar ainda mais valor ao produto, trata-se de permitir aos clientes o conhecimento em tempo real de seus pedidos, feito por meio de um cadastro via web o cliente tem condições de saber onde se encontra sua encomenda, se esta conforme o programado, itinerário, localidade e tempo de chegada, esta aproximação leva o cliente a perceber o valor.
Informação por si só é um item de grande valor para qualquer que seja a operação, transmite confiança, transparência e segurança, aproxima ainda mais os agentes transformando a relação comercial em parceria.
Apesar da confusão recorrente, mesmo em meios acadêmicos, logística não significa apenas transportar e armazenar materiais vai muito além, profissionais desta área desenvolvem estratégias das mais variadas para garantir uma operação que agregue valor ao cliente sem demandar custos exorbitantes, mesmo diante das restrições variadas impostas a esses profissionais o objetivo é operar de forma a atender as necessidades exigidas a cada venda.
Para conceituar Logística contamos com o apoio do "Council of Supply Chain Management", (Gerenciamento da cadeia de suprimentos).
"Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associadas, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor".
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira
Formado em Logística pela Universidade Nove de Julho-2010

3/11/2011

Visão critica entre Logística e Marketing

“Há uma competição natural e salutar entre os subsistemas Marketing e Logística numa indústria típica. As idéias geradas na área de marketing tendem a ser mais abstratas (tendências de mercado, nível de serviço desejado pelo cliente, etc.), pois esse setor lida com fatores subjetivos. Já a logística trata de problemas mais concretos (estoques, frota, prazos de entrega, etc.). A compreensão dessas diferenças fará com que as relações conflitantes entre Marketing e Logística sejam resolvidas de forma a se obter soluções melhores quando visto no seu todo o Sistema Industrial em que a empresa está inserida”.
Marketing e a Logística trabalham juntos, enquanto o primeiro desenvolve produtos e se preocupa com as vendas provenientes da elaboração de campanhas, o segundo faz a gestão dos meios de distribuição dos bens e por trabalhar desta forma em tese deveriam se entender bem, mas não é o que acontece na prática os profissionais que trabalham nas respectivas áreas defendem pontos de vista diferentes, não que aconteça desentendimentos entre eles é que esse ponto de vista é passível de discussão como mostra a obra de Carlos Alberto Mira “Logística, O Último Rincão do Marketing”.
O autor discorre nos capítulos uma abordagem completa sobre Logística e Marketing, o interessante é que o autor que além de estar à frente de uma empresa de transporte aborda a área de Marketing com muita propriedade reunindo informações e confrontando as de maneira bem construtiva, a interessante obra serve de base para a apresentação do conteúdo exposto neste texto.  
A compilação traz a afirmação de que: “É perfeitamente possível a Logística de mercado maximizar atendimento aos clientes e minimizar o custo de distribuição” desta forma o autor confronta a afirmação de Philip Kotler guru do Marketing que diz: “Muitas empresas definem seu objetivo para a logística de mercado como ‘levar os produtos certos, no prazo combinado, com o mínimo custo’. Infelizmente, esse objetivo proporciona pouca orientação prática. Nenhum sistema de logística de mercado pode simultaneamente maximizar o atendimento aos clientes e minimizar o custo de distribuição. Um atendimento excelente ao cliente implica estoques elevados, transporte especial e vários depósitos, fatores que aumentam os custos de logística de mercado”
Nesta linha o autor Carlos Alberto Mira sustenta a possibilidade de as operações logísticas reduzirem os custos e maximizarem a qualidade dos serviços prestados “A logística pode sim levar os produtos certos no prazo combinado, com um mínimo custo. É tarefa da logística a um só tempo, disponibilizar produtos e reduzir custos. Em geral, o importante é a compreensão dos custos logísticos contra um conjunto de variáveis- ainda que se aumente a despesa com armazenagem, em certa operação, o gasto poderá ser compensado pela redução no custo de transporte”
Objetivo da Logística
Segundo Ballou, Ronald. H o objetivo da logística é “Fazer com que produtos e serviços, sejam entregue a pessoa certa no local combinado e a um preço justo”, já para CLM (Council of Logístics Manegment) “É processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente” como podemos observar à logística se preocupa com o perfeito atendimento das necessidades dos clientes sem onerar demais as operações considerando os custos, mas mantendo o controle desses.
Objetivo do Marketing
Na visão do guru Philip Kotler o objetivo do marketing é “Atender as necessidades de forma lucrativa”, enquanto que para Theodore Levitt Marketing é obter e manter clientes” essas definições se traduzem em uma só, preocupação com os clientes, mas se comparado as visões entre Logística e Marketing ambas se preocupam com o perfeito atendimento das necessidades impostas. Então por que há o confronto de idéias entre esses profissionais?
A resposta a essa pergunta esta no fato que cada profissional das respectivas áreas tem visões diferentes. Enquanto o profissional de logística responde por uma operação mais complexa que envolve o deslocamento de matérias primas e produtos acabados assim como produção, o profissional de Marketing se preocupa com a criação dos produtos até estar disponível aos clientes, portanto uma visão mais direta.
A principal preocupação entre os profissionais apontam para os custos relativos à elaboração de práticas sejam Logísticas ou de Marketing e entender quais são esses custos pode esclarecer a algumas dúvidas.
Custos Logísticos
Segundo Ching, Hong Yuh (2006) “Custos Logísticos são decorrentes das operações Logísticas da empresa: Suprimentos, conservação física e distribuição” há uma despesa a ser relacionada na hora de elaborar uma estratégia de mercado que não pode ser deixada de lado.  
“Segundo medições realizadas pelo Banco Mundial e apresentadas em um seminário, em Março/05 em São Paulo pelo ministério dos Transportes, indicam a seguinte estrutura dos custos Logísticos: Administração: 20,5% Armazenagem: 19%, Estoque: 18,7%, Trâmites Legais: 10,10%, Transporte: 31,8%.” Nas informações acima citadas o maior peso na composição dos custos é dado ao transporte ele representa em média 60% dos custos logísticos, o transporte somado a atividades que envolvem entre outras, armazenagem, controle de estoques e processamento de pedidos representam 1/5 da composição de custos de uma indústria.
Se custo é a principal preocupação sua redução é essencial para o sucesso das operações e para tal algumas técnicas são aplicadas para se atingir eficiência operacional, entre as praticadas esta o “Crossdocking” que constitui na transposição da mercadoria em uma doca de um veiculo para outro sem a necessidade de prévio armazenamento.Outra técnica bastante utilizada é a “Consolidação de cargas” e consiste em compactar a carga em um veiculo grande a partir de outros pequenos, em síntese pequenos lote de carga sendo carregados em um mesmo veículo com isso possibilita reduzir o custo do frete, ganhar em escala e aumentar o nível de serviço ao cliente.
Nas operações logísticas é indispensável à armazenagem dos produtos e a gestão eficiente da estocagem dos produtos, assim como a gestão do transporte, portanto a escolha do armazém que pode ser de natureza própria, alugado ou geral pode impactar nos custos pertinentes as operações, se for o caso opta-se por uma relação cuja gestão desse serviço fique a cargo da empresa especializada.
Outro meio de reduzir custos é por meio da terceirização ou “Outsourcing”, um exemplo prático: Muitas empresas terceirizaram a limpeza, enquanto outras terceirizaram a segurança, então, em vez de controlar a faxineira ou o guarda, passaram a contratar uma empresa de limpeza, o que gerou menor despesa e permitiu que se focalizasse o negócio propriamente dito.
Por volta de 1980 empresas na Europa começaram a discutir qual era o foco do seu negócio, o passo seguinte foi a perceber a necessidade de terceirizar as atividades logísticas, por considerar que estas demandavam além de vultuosos investimentos, também especializações, atividades como: “Armazenagem, Movimentação física, Controle de estoques, Transporte e entrega dos produtos aos clientes”, poderiam ser executado pelos transportadores, pois esses possuíam know-how, e a empresa passaria a se preocupar somente com seu Core pertence “competências”.
Em meados de 1987, especialistas em terceirização procuraram a Italiana Pirelli, fabricante de fios, cabos e pneus, e levantaram a seguinte questão: “Ao invés de investirem milhões em um sistema de armazenagem, por que não transferir para alguém com competência a gestão da logística”
A conclusão dos executivos foi de que esses milhões deveriam ser investidos em tecnologia do produto, surgindo assim, a primeira operação logística terceirizada por uma grande indústria na Europa, sendo responsável pelas operações a transportadora Fintransporti.
Esse movimento no Brasil ocorreu por volta de 1989, sendo criada a Brasildocks que atendia a Pirelli. Já no final da década de 1990 grandes empresas chegaram ao Brasil caracterizando a expansão desta atividade, Em 1991 foi a vez da Philips criar uma divisão de distribuição física sigla denominada “DDF”, empresas como Ryder, TNT Logistics, Exel e DHL passaram a atuar como operadores logísticos.
Existem diversas formas de reduzir custos logísticos que são utilizadas por empresas cada uma a sua maneira e que melhor se adapte a necessidade, mas vale destacar uma ferramenta de uso contínuo quando se lida com operações que periodicamente é afetada pelas mudanças de mercado, esta técnica é conhecida como “Benchmarking”
“Benchmarking é o processo contínuo de medição de produtos, serviços e práticas em relação aos mais fortes concorrentes ou as empresas reconhecidamente em suas indústrias” esta definição foi proferida por David T. Kearns “Executivo chefe da Xerox”, para Robbins (2000) Benchmarking “Consiste na prática de comparação, através de parâmetros mensuráveis, visando avaliar o desempenho de um processo da empresa com um processo semelhante de outra organização” e segundo ZAIRI&LEONARD (1995) consiste em “Um padrão, um ponto de referência”
Essa técnica geralmente é confundida como a cópia ou imitação de uma atividade praticada pela empresa concorrente, quando na verdade é um modelo de pesquisa que visa aproveitar e comparar modelos de processos bem estruturados cujo resultado é positivo a empresa que visa sua aplicação.
Portanto Benchmarking é “Um processo contínuo, Uma investigação que fornece informações valiosas, Um processo de aprendizado com outros, Um trabalho intensivo, consumidor de tempo que requer disciplina, Uma ferramenta viável a qualquer organização e aplicável a qualquer processo”
A área de Marketing formula suas expectativas em relação ao atendimento aos clientes, mas numa forma um tanto vaga e sem quantificar as implicações em termos de custo, operação, recursos de pessoal, etc.
Quando o profissional de Marketing pensa nos clientes, visualiza atributos tais como: satisfação, entrega nos prazos adequados, volume de vendas, etc.
Para o profissional de Logística, é necessário ir além desses conceitos. Ele precisa viabilizá-los concretamente, por meio do transporte adequado, armazéns e depósitos estrategicamente localizados, etc.
Logística é confundida muitas vezes com transportes, coleta/entrega, armazenagem, etc., quando sua característica principal é a integração sistêmica com o restante da empresa, principalmente o Marketing.
Os 4 P’s do Marketing
Produto, Preço, Promoção e Praça, enquanto o profissional de Marketing se preocupa exclusivamente com a criação de produtos e sua aceitação no mercado, o profissional de Logística foca nas operações de distribuição e compreendem outros aspectos que impactam as operações, deste modo produto, preço e promoção fazem parte do universo dos profissionais de Marketing, enquanto praça faz parte do universo do profissional de Logística ainda que este compreenda toda a cadeia produtiva em sua responsabilidade operacional.
Visões diferentes, mas nada de errado nisso o que existe na verdade é uma visão característica do profissional atuante a busca deve ser a harmonização dos conhecimentos e a aplicabilidade em prol do sucesso profissional de ambos.
Texto de autoria:
Francisco Marcio Ferreira de Oliveira 
Formado pela Universidade Nove de Julho-2010